Flor menina com hastes cheias de espinhos. Sentidos a flor das pétalas que da pele saem e cortam como uma navalha ao vento. Recebe e emana uma luz que cega a pupila da razão que enlouquece por ter perdido argumento. Ele então, resolve sair às pressas para buscar uma nova razão com um argumento mais contundente que a navalha da sensibilidade. No caminho, percebeu que havia bilhões de neurônios espalhados pelo caminhos e pra cada um, haviam nada mais nada menos que 10 neuróglias que, com a sensibilidade de uma flor e à semelhança do útero, o nutriam. Decidiu render-se ao encantamento de apenas sentir, esquecendo a carência de justificativas. Preferiu ser e sentir, a ter que justificar. O amor não justifica nada.