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Poesias-->Corsário -- 25/07/2003 - 12:28 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando as minhas vozes eram verbadas pela dor...Eu sabia bem o que defendia.

Eu ia pro meio do povo, eu ia pro meio da rua, eu ia pro meio do nada...Eu fazia.

Quantas e quantas vezes reconhecia a miséria, reconhecia os amigos, reconhecia a luta e construia uma vida digna.

Cansei de desvendar icógnitas, por tantas vezes agradecia e morria ao lado de quem me pedia.

As vezes com medo arrumava no sonho coragem pra vencer a covardia.

Agora que o tempo passou, entre tantos mortos e feridos. Eu cá estou, e nem lembro dos amigos. Tão pouco me sinto condoído, quando passa por mim um social mendigo.

Nem a minha voz, nem as minhas mãos unem-se em prol dos novos vencidos.

O que passou, passou.

Se sobrevivi aos tormentos, sou agradecido. Aquela guerra deu-me sentido. Já posso falar,sem ser reprimido.; já posso andar com os meus filhos e mostrar o riso. Só não quero mais outra guerra, prefiro o meu esconderijo.
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