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Poesias-->12. EXERCÍCIOS DE COMPLETAR QUADRAS -- 25/07/2003 - 08:19 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Nosso amigo diz que tem

Toda a paciência do mundo,

Mas, na hora de mostrar,

[Espera-nos só um segundo.]



Quem dera desenvolver

O que de Deus recebi

Talvez viesse a ficar

[Um reizinho por aqui.]



Este dia está propício

Para tercetos somente,

Frases soltas, sem rimar:

[Problemas para o escrevente...]



Mais um dia que se vai

Sem que esta Terra caísse.;

Será sempre desse jeito

[Pois quem diria se visse?]



Vamos orientando o irmão,

Nesta fase de exercícios.;

Quem sabe já chega um dia

[Sem que existam sacrifícios.]



Pela manhã, nasce o Sol.;

Vem a Lua, noite e dia.;

A que horas irá chegar

[O resplendor da poesia?]



Parece estarmos perdidos,

Escrevendo estes tercetos,

Mas a verdade é que assim

[É que estes treinos são feitos.]



Um ótimo treinamento

Será completar as quadras,

Com bastante inteligência

[Sendo originais as lavras.]



Carinhoso, este irmãozinho

Bem prossegue, imperturbável.;

Ele sabe, com certeza,

[Ser o defeito sanável.]



Até agora nós viemos

Seguros e confiantes,

Será que ainda teremos

[Força e luz descabrestantes?]



Pode ser que não compreendam

O que vem acontecendo.;

Apesar disso, porém,

[Os versinhos vão crescendo.]



Querido irmão escrevente,

Não vá se iludir conosco

Pois estamos tão-somente

[Oferecendo-lhe enrosco.]



A rima mais coruscante

Para o bom Cristo—Jesus,

Será certamente aquela

[Que se resplende de] luz.



Não resistimos, querido,

À tentação de citar

A palavra que entrevemos

Como a mais elementar.



A turma que ora desfila,

Tentando as rimas fixar,

A mesma não é que outrora

Deixou o posto vagar.



Agora, quem somos nós

Não lhe devemos dizer.

Você haverá de passar

Muito tempo sem saber.



Conhecidos como irmãos,

Assim queremos quedar,

Portanto, bom amiguinho,

Nada fique a imaginar.



Outra solução p’ro caso

Encontraremos por certo,

No entanto, será preciso

Que não banque muito esperto.



A jornada de ontem trouxe

Bastante satisfação,

P’ro grupo que começou

A levá-lo pela mão.



O contraste que se viu

Ocorreu entre as equipes,

Pois aquela que saiu

Estava bastante triste.



Que comportamento feio

Este de aqui vir treinar,

Sem ter nada preparado

Para agora apresentar...



Falamos de boca cheia,

Prontos para pespegar

Um pouco de novidade,

[Sem fugir do verbo amar.]



Quando alva manhã vier,

Trazendo doce harmonia,

É sinal que alcançaremos

Um alegre fim de dia.



Por que há de ser importante

Ficar a escrever a esmo?

É que é preciso treinar

[Tendo por norma isso mesmo.]



Quem me dera eu já pudesse

Prever os termos finais,

Assim podia trazer.

Pelo menos, sons iguais.



Diz mui alegre o escrevente

Que a tal rima só acontece,

Enquanto está bem presente

[O arcabouço que se tece.]



Que bela demonstração

Nós vamos proporcionar

A quem, com tanta atenção,

Vem beleza e amor buscar!



Sabemos que pouco temos

Produzido p’ra agradar.

Apesar de tudo, vamos

[Respirando deste ar.]



Realmente, noutro dia,

Não conseguimos falar:

Estaríamos tão frios

[Que achamos melhor calar?]



Já que se agita a memória,

Parece que a coisa vai.;

O resultado é bisonho:

Esta poesia não sai...



Queridos amigos meus,

Não fiquem desanimados

Que os processos todos têm

De serem realizados.



Mui raramente os amigos

Que partilham desta mesa

Tiveram algum traquejo

Dessa inspiração acesa.



Caso houver burilamento,

Talvez algumas quadrinhas

Possam ser aproveitadas,

[Com rimas talvez das minhas...]



Queremos dizer com isso

Que nem tudo está perdido.;

Por exemplo, o nosso amigo

Parece ter progredido.



Fazendo carinha triste,

Vamos deixar nosso posto,

Pois mais um dia perdido

É para nos dar desgosto.



Entretanto, o nosso irmão

Nos diz que rejubilemos,

Pois de tudo o que sobrou

Algo de bom escrevemos.



Está ele amolecido

De tanto escrever à toa,

Pois até tortos rabiscos

Lhe parecem coisa boa.



Não seja precipitado:

Demonstremos calma, irmão,

Pois qualquer dia teremos

Algo bom no coração.



Não parece que estejamos

A trazer algo do além,

Pois o que fica grafado

Pode bem ser dito aquém.



Este pequeno refrão

Vai mostrar bem que entendemos

Que isto tudo que escrevemos

Carece de outra demão.



Passar a limpo é preciso:

Talvez venha a estar aí

O segredo de atender

Este grupo que está aqui.



É bem fraco o desempenho,

Pelo tipo destas rondas:

Parece que o mar sufoca,

Quando não rolam mais ondas.



Perfizemos o total

Que havíamos planejado,

Um dia mais e teremos

Algo p’ra ser cotejado

Co’a produção semanal

Que agora ficou de lado.



Parece que quando entorta

A folha, fica melhor

A poesia que escrevemos:

Veja esse exemplo anterior.



Carinhosamente, vamos

Despedindo-nos do amigo,

Prometendo retornar

De novo para este abrigo.



O nosso querido irmão

Tenta ainda uma outra vez,

Na esperança de encontrar

Quem cá lhe traga altivez.



Sonhando com outro dia,

Em que será mais feliz,

Vamos deixar o irmãozinho,

Cuidando de seu nariz.



Muito estranho iria ser

Se, ao doce correr da pena,

Conseguíssemos escrever

Algo bom, que valha a pena.



Não vamos decepcioná-lo

Deixando de prosseguir,

Mas é o último arremesso.

(Good bye, bom Wladimir!)



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