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Contos-->BELISSIMA HISTÓRIA DE AMOR -- 09/03/2003 - 12:04 (Darlana Ribeiro Godoi) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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> (TRADUÇÃO): Sérgio Barros
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> Fonte: Jornal austríaco
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> Esta é uma história de amor....
>
> Eu retornava pra casa, em um dia muito frio quando tropecei em uma carteira.
> Procurei por algum meio de identificar o dono, mas a carteira só continha três dólares e uma carta amassada, que parecia ter ficado ali por muitos anos.
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> No envelope, muito sujo, a única coisa legível era o endereço do remetente.
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> Comecei a ler a carta tentando achar alguma dica. Então eu vi o cabeçalho.
> A carta tinha sido escrita a quase sessenta anos atrás.
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> Tinha sido escrita com uma bonita letra feminina em azul claro sobre um papel de carta com uma flor ao canto esquerdo. A carta dizia que sua mãe a havia proibido de se encontrar com Michael mas ela escrevia a carta para dizer que sempre o amaria.
> Assinado Hannah.
>
> Era uma carta bonita, mas não havia nenhum modo, com exceção do nome
> Michael, de identificar o dono.
>
> Entrei em contato com a cia. telefônica, expliquei o problema ao operador e lhe pedi o número do telefone no endereço que havia no envelope.
>
> O operador disse que havia um telefone mas não poderia me dar o número.
> Por sua própria sugestão, entrou em contato com o número, explicou a situação e fez uma conexão daquele telefone comigo.
>
> Eu perguntei à senhora do outro lado, se ela conhecia alguém chamada Hannah.
> Ela ofegou e respondeu:
> - "Oh! Nós compramos esta casa de uma família que tinha uma filha chamada Hannah. Mas isto foi há 30 anos!"
> - "E você saberia me dizer onde aquela família poderia ser localizada agora?" Eu perguntei.
> - "Do que me lembro, aquela Hannah teve que colocar sua mãe em um asilo
> alguns anos atrás", disse a mulher. "Talvez se você entrar em contato eles possam informar".
>
> Ela me deu o nome do asilo e eu liguei. Eles me contaram que a velha senhora tinha falecido alguns anos atrás mas eles tinham um número de telefone onde acreditavam que a filha poderia estar vivendo.
>
> Eu lhes agradeci e telefonei. A mulher que respondeu explicou que aquela Hannah estava morando agora em um asilo.
>
> A coisa toda começa a parecer estúpida, pensei comigo mesmo. Pra que estava fazendo aquele movimento todo só para achar o dono de uma carteira que tinha apenas três dólares e uma carta com quase 60 anos?
>
> Apesar disto, liguei para o asilo no qual era suposto que Hannah estava vivendo e o homem que atendeu me falou,
> - " Sim, a Hannah está morando conosco."
>
> Embora já passasse das 10 da noite, eu perguntei se poderia ir para vê-la.
> - "Bem", ele disse hesitante, "se você quiser se arriscar, ela poderá estar na sala assistindo a televisão".
>
> Eu agradeci e corri para o asilo. A enfermeira noturna e um guarda me cumprimentaram à porta. Fomos até o terceiro andar. Na sala, a enfermeira me apresentou a Hannah. Era uma doçura, cabelo prateado com um sorrisso
> calmo e um brilho no olhar.
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> Lhe falei sobre a carteira e mostrei a carta. Assim que viu o papel de carta com aquela pequena flor à esquerda, ela respirou fundo e disse,
> - "Esta carta foi o último contato que tive com Michael".
>
> Ela pausou um momento em pensamento e então disse suavemente,
> - "Eu o amei muito. Mas na ocasião eu tinha 16 anos e minha mãe achava que eu era muito jovem. Oh, ele era tão bonito. Ele se parecia com Sean Connery, o ator".
>
> - "Sim," ela continuou. "Michael Goldstein era uma pessoa maravilhosa. Se você o achar, lhe fale que eu penso freqüentemente nele. E"... ela hesitou por um momento, e quase mordendo o lábio, "lhe fale que eu ainda o amo.
> Você sabe", ela disse com lágrimas que começaram a rolar em seus olhos,
> "eu nunca me casei. Eu jamais encontrei alguém que correspondesse ao Michael..."
>
> Eu agradeci a Hannah e disse adeus. Quando passava pela porta da saída, o guarda perguntou,
> - "A velha senhora pode lhe ajudar?"
> - "Pelo menos agora eu tenho um sobrenome. Mas eu acho que vou deixar isto para depois. Eu passei quase o dia inteiro tentando achar o dono desta carteira".
>
> Quando o guarda viu a carteira, ele disse:
> - "Ei, espere um minuto! Isto é a carteira do Sr. Goldstein. Eu a reconheceria em qualquer lugar. Ele está sempre perdendo a carteira. Eu devo tê-la achado pelos corredores ao menos três vezes".
>
> - "Quem é o Sr. Goldstein?" Eu perguntei com minha mão começando a tremer.
> - "Ele é um dos idosos do 8º andar. Isso é a carteira de Mike Goldstein sem dúvida. Ele deve ter perdido em um de seus passeios".
>
> Agradeci o guarda e corri ao escritório da enfermeira. Lhe falei sobre o que o guarda tinha dito. Nós voltamos para o elevador e subimos.
>
> No oitavo andar, a enfermeira disse,
> - "Acho que ele ainda está acordado. Ele gosta de ler à noite. Ele é um homem bem velho."
>
> Fomos até o único quarto que ainda tinha luz e havia um homem lendo um livro. A enfermeira foi até ele e perguntou se ele tinha perdido a carteira.
> Sr. Goldstein olhou com surpresa, pondo a mão no bolso de trás e disse,
> - "Oh, sim!"
> - "Este amável cavalheiro achou uma carteira e nós queremos saber se é sua?"
>
> Entreguei a carteira ao Sr. Goldstein, ele sorriu com alívio e disse:
> - "Sim, é minha! Devo ter derrubado hoje a tarde. Eu quero lhe dar uma recompensa".
> - "Não, obrigado", eu disse. "Mas eu tenho que lhe contar algo. Eu li a carta na esperança de descobrir o dono da carteira".
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> O sorriso em seu rosto desapareceu de repente.
> - "Você leu a carta?"
> "Não só li, como eu acho que sei onde a Hannah está".
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> Ele ficou pálido de repente.
> - "Hannah? Você sabe onde ela está? Como ela está? É ainda tão bonita quanto era? Por favor, por favor me fale", ele implorou.
> - "Ela está bem... E bonita da mesma maneira como quando você a conheceu".
> Eu disse suavemente.
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> O homem sorriu e perguntou,
> - "Você pode me falar onde ela está? Ele agarrou minha mão e disse, "Eu estava tão apaixonado por aquela menina que quando aquela carta chegou, minha vida literalmente terminou. Eu nunca me casei. Eu sempre a amei."
> - "Sr. Goldstein", eu disse, "Venha comigo".
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> Fomos de elevador até o terceiro andar. Atravessamos o corredor até a sala onde Hannah estava assistindo televisão. A enfermeira caminhou até ela:
> - "Hannah, " ela disse suavemente, enquanto apontava para Michael que estava esperando comigo na entrada. "Você conhece este homem?"
>
> Ela ajeitou os óculos, olhou um momento...e não disse uma palavra...
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> Michael disse suavemente, quase em um sussurro,
> - "Hannah!!!
> - "Michael! Eu não acredito nisto! Michael! É você! Meu Michael!"
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> Ele caminhou lentamente até ela e se abraçaram. A enfermeira e eu partimos com lágrimas rolando em nossas faces.
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> - "Veja", eu disse. Veja como o bom Deus trabalha!
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> Aproximadamente três semanas depois eu recebi uma chamada do asilo em meu escritório.
> -"Você pode vir no domingo para assistir a um casamento? O Michael e Hannah vão se casar"!
>
> Foi um casamento bonito, com todas as pessoas do asilo devidamente vestidos para a celebração. Hannah usou um vestido bege claro e bonito. Michael usou um terno azul escuro.
>
> O hospital lhes deu o próprio quarto e se você sempre quis ver uma noiva com 76 anos e um noivo com 79 anos agindo como dois adolescentes, você tinha que ver este par.
>
> Um final perfeito para um caso de amor que tinha durado quase 60 anos.
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