Espaço infinito de palavras e ações que acobertam a real verdade do sentir. Na medida exata, iguala animosidades no tom ausente de trocas verbais. No sentir a presença que o seu barulho provoca, há espaços ainda para equacionar as interpretações que dele emana. Não sinto afeição no vazio do silêncio mas admiro as possibilidades de liberdade no vão que dele irradia. Ouso falar como e como quero, tendo como ouvinte apenas o sujeito do monólogo ativo e o vazio da plateia. Não vou mais além do que me permite o ator principal que habita na boca e na cadeira vazia. A visão mais aguçada fica e alia-se ao ao mudo sentindo a prisão das palavras nunca ditas.