Tapinha não dói. Outras porcarias musicais empurradas garganta abaixo, ou nossos ouvidos.
Cadê a verdadeira música? Cadê a criatividade, o bom gosto, a beleza de letras poéticas?
Cadê a dignidade destas gravadoras que só visam o lucro fácil, esquecendo-se (ou violentando) a qualidade?
Gente talentosa preterida em detrimento do lixo, do sucesso fácil e descartável.
Uma absurda troca de valores, onde a musicalidade em nada conta.
Gêneros musicais mutilados: o forró de tanta harmonia com Jackson do Pandeiro, de tanta vida com Luiz Gonzaga, subvertido a bandas inexpressivas interpretando um forró falso, com outros ritmos travestidos no ritmo mais popular do nordeste.
E assim segue em relação ao samba/pagode totalmente transfigurado por bandinhas de 5a. categoria, que se preocupam com aparência e esquecem do principal, a musica, afinal é só um detalhe. É até ridículo, em certos programas de auditório, a apresentação de tais bandas ditas de pagode, onde através de play-back os integrantes (normalmente numerosos) balançam o esqueleto num misto de dança com não sei o que, e com coreografias marcadas fazem um “show” de total falta de talento.
E assim por diante em todos os gêneros sem exceção, enquanto os talentos de verdade estão esquecidos pela mídia os ridículos continuam reinando neste reino animal musical.