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Poesias-->Um ar de mistério -- 22/07/2003 - 15:17 (Ernane Calado de Souza Melo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Esse teu ar não sei de quê,

que carregas em teu semblante,

Um ar de mistério, talvez.

Um enigma a ser desvendado.

Que história preenche teu passado?

De lutas, de louros, de glória?



Não me contento que o digas.

Quero que seja manifestado

Por si, como num desabrochar

Repentino, surgindo do nada,

Mas revelando toda a essência

Contida nesse misterioso ar.



Nenhum passo será dado

Sem que as marcas deixadas

Sejam referência para o depois.

Sem que o mistério revelado

Deixe claro que seguiremos

Iluminados pela certeza a dois.



Que o horizonte, cada vez

Mais perto, seja tragado

Na busca constante de alcançar

O fim supremo desejado

Eliminando qualquer talvez

Que ainda possa restar



Mas a espera é inércia

Que eterna não pode ser.

É preciso transmutar

Esse segredo em revelação.

Mas se nada disso acontecer,

Só me resta por último apelar



Pelo menos me conceda um sorriso

Aberto, franco, generoso, despojado

Para essa minha angústia amainar

Do acesso ao teu âmago merecer,

De mergulhar na pronfundeza do teu ser

Ou do teu não-ser. Quem saberá?
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