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Poesias-->7. ESCANDIR, RIMAR, MEDIR -- 21/07/2003 - 12:51 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Haverá, por certo, um dia

Em que nosso treinamento

Será tido unicamente

Como um enorme tormento,

Apesar de que p’ra gente

Seja só estremecimento.



Este que agora conduz

O braço ao mediador

O faz com muita alegria,

Paz, serenidade e amor.



Veja, querido irmãozinho,

Que as coisas já tomam forma.

Não fique muito assustado:

É isto que o texto informa.



Não haverá titubeios,

Se o bom amigo falhar.

É que não está na hora

De se desestimular.



Veja que dura tarefa

É esta de escrevinhar,

Tendo por ponto-final

Termo que possa rimar.



A composição poética

Está bem valorizada

Pela gente que deseja

Ver-se também consagrada.



Entretanto, são pouquinhos

Os leitores que se aprazem

De encontrar alguns versinhos:

Não sabem que esforço trazem.



Para bom entendedor

Só meia palavra basta.;

Então, por que não ficamos

Co’aquele termo que arrasta?



Ontem, ouvimos dizer

Que estava o bom companheiro

Fortemente preocupado

Por perder o dia inteiro

Procurando realizar

Algo bonito e faceiro.



Claro que vamos fazer

Bem ligeiras incursões

No método de aprender

A compor dissertações.

Escandir, rimar, medir

São coisas do Wladimir.



Nós aqui do etéreo temos

Somente um alvo na mira.;

Aproveitar deste espaço

Para algo bom que fira

A consciência, no regaço

Dos sentimentos do amigo

Que a perlustrar vai comigo

Estes versos por dever:

— É coisa boa de ver.



Uma folha já ficou

Toda cheia de versinhos.

Não vamos desanimar

Se parecem “quadradinhos”:

É hora de despertar

Para um outro sentimento.

Continue, portanto, atento,

Para muito agradecer,

Quando a turma reunida,

Cheia de amor e de vida,

Perder o medo e vencer.



Rapidamente conseguimos

Passar para estoutra maneira

De irmos levando os bons versinhos

A se ajustarem à coleira.



Não nos parece auspicioso

Realizar outras mudanças.;

Voltar aos bons heptassílabos

Para termos esperanças.



Como é bom realizar

Algo que tenha valor.;

Mais ainda se deixamos

Cá prevalecer o amor!



São solidários na vida

O bom marido e a mulher:

Fazem promessa cumprida,

Se o bondoso Deus quiser.



Sentimos certo cansaço

No ânimo do nosso irmão,

Mas lhe daremos o braço,

Porque tem bom coração.



Vejam que bonita rima

Se consegue para “irmão”,

Quando, no verso seguinte,

Se dispõe o “coração”!



Fraternidade convida

A festejar, sem descanso,

O bom sucesso na vida,

Por não tem sabor de ranço.



Que quadrinha mais sem gosto

A que deixamos acima,

Por cima de tudo ainda

Forçou-se a última rima.



Conheço um bom “matraqueiro”

Que chama a todos p’ra missa.;

Por profissão, é barbeiro:

Barba, cabelo e suíça!



Se este treino é militar:

Rigorosa disciplina.;

Vamos, então, perfilar

A partir lá da “matina”.



O velho do mar sorriu

Quando soube que, outro dia,

O povo da terra viu

Que a todos o céu se abria.



Já temos nossa medida

Para cada fim de dia:

É que o que é bom p’ra João

Deve ser bom p’ra Maria.



Estamos brincando um pouco

Para estender o exercício.;

Não nos chame, por favor,

Por espírito-estrupício.



Rimar ainda que é fácil,

Bem melhor que versejar.;

O que é bem difícil mesmo

É algo de bom grafar.



O assunto é que vem falhando

Para estes atrevimentos.;

Se acharmos alguém que queira,

Vamos ceder os assentos.



Parece que o bom do médium

Fica resistindo à toa,

Com esperança de achar

Quem traga uma trova boa.



Ele está desconfiado

De que a rima que produz

Está carente, de fato,

Inteiramente, de luz.

Valha-nos Deus, neste instante,

E nosso Mestre Jesus!



Será que agora teremos

Um pouco de inspiração,

Já que evocamos Jesus

Para nossa proteção,

E ao bom Pai agradecemos

Toda esta sua atenção?!



Vamos dar colher de chá

Ao nosso bondoso irmão,

Pois nestes quatro versinhos

Deixamos o coração.



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