Procissão solidária Bidiônica
Em coro profano
Seguimos o leito do rio
E orando, pedimos ao senhor das águas, que a correnteza se acalme.
Que o capim possa novamente aparecer, pra matar a fome dos animais.
Que a sereia não receba mais pancadas das ondas do mar, afinal é covardia bater em mulher.
Que os olhos do sertanejos possam ter novamente o brilho dos olhos na alegria da casa retornar.
E com a força mais que profana, retorne cada um ao seu projeto de vida.
Vela que queima, vela que arde... apague a fúria das águas de Iansã.
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