Dizem que o homem é um animal racional.
Não creio que isso seja de todo verdadeiro,
Porque, quando você se despe por inteiro,
Eu me torno igual a qualquer outro animal.
No meio de tuas pernas, não perco só a razão,
Perco também o medo e todo tipo de decência
E sentindo-me impelido por tua complacência
Faço em teu rubro sexo uma deleitosa felação.
Então você também perde toda a compostura,
E me joga na cama como se fosse teu brinquedo
Atirando-se sobre mim sem nenhuma mesura.
Ali, envolto por tuas pernas, te sinto sem medo
Teus arrítmicos movimentos nos levam a altura
Para depois cairmos exaustos daquele folguedo.
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