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Poesias-->4. EM QUINTA MARCHA -- 17/07/2003 - 06:20 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Este dia já está sendo

Muitíssimo proveitoso.

— O mediador está vendo

Que vai sair vitorioso.



Não queira aí espantar-se

Diante de tais sucessos.

O mais que vamos fazer

É estimular-lhe os progressos.



Não vá prender-se por nós

Ao intentar escrever.

Saiba que temos razão

Em desejar compreender.



As primeiras tentativas

Pareceram superiores.;

A derradeira, entretanto,

Já não mereceu louvores.



Não se aborreça, amiguinho,

Com esta simples escrita.;

Mais importante é saber

Ser a existência infinita.



Sabemos bem, de sobejo,

Que tem o escrevente tino:

É sábio, é mestre erudito,

Mas não passa de menino,



Quando tenta a redação

Nesta forma de escritura,

Pois não basta ter cultura:

É preciso inspiração.



Não vamos continuar

O médium atenazando,

Já que é impossível rimar

Termos que estamos ditando.



Ante os perigos das rimas

Não sabemos prosseguir.;

É, por isso, que dizemos:

— “Muita calma, Wladimir!”



Falemos hoje de paz,

De amor, virtude e perdão,

Sem esquecer que Jesus

Nos tem em seu coração.



A vaidade, que, uma vez,

Fez crucificar o Cristo,

Inda se integra nas almas,

Dizendo, feliz: — “Existo!”



Raramente alguém fará

Poesia com liberdade,

Sem que tenha definida

A sua mediunidade.



Todo o critério que um dia

Fundamentou minha voz

Está agora bloqueado

Por inteligência atroz.



Ridícula a tentativa

De conseguir algo bom,

Mas treinamento é preciso

P’ra esclarecer nosso irmão.



Sapequei mais uma vez

Termos de baixo calão,

Porém, o amigo interveio,

Dizendo: — “Cuidado, irmão!”



Este amor que Jesus veio

Pôr nos corações bem fundo

Necessitou do correio,

P’ra se espalhar pelo mundo.



A porta estava trancada,

Quando cheguei a este ponto,

Começo a entender agora

Porque tanto desaponto.



Estou começando a livrar-me

Das peias que prendem a mão

De sorte que em bem pouco tempo

Iremos fazer sensação.



Raramente alguém compreende

De que forma se desata

A mente que está falida

Como uma podre batata.



Eis que este dia promete

Ser bastante proveitoso,

Desde que a pena percorra

Este trajeto gostoso.



Aos poucos vão despontando

Flores em nosso jardim,

Com um pouquinho de esforço,

Alcançaremos o fim.



Amigo, deixe de lado,

Esse ar de preocupação,

Porquanto é isso que amarra

Esta nossa confecção.



Os ditados de Jesus

Trazem ao povo reunido

Bastante clareza e luz,

P’ra que se sinta perdido.



Desamarrei o que estava

Completamente amarrado.;

Aos poucos fui despertando

O que se achava guardado.



Eis que é preciso dizer

Que estamos mui satisfeito.

É como se no jardim

Brotasse um amor-perfeito.



Não nos vamos iludir

Com vitória pequenina.;

É preciso prosseguir,

Fazendo a coisa em surdina.



Realizamos o treino.

Parece que progredimos,

Mas a vitória se dá,

Quando nós a permitimos.



Coma feijão com arroz,

Batata-doce e café,

Mas não se esqueça, também,

De rezar, com muita fé.



“Oxente”, caro menino!,

Começo a compreender

Que já está o ponto de encontro

Bem prestes a acontecer.



Fiquemos nas mãos de Deus,

Ergamos o pensamento,

Sintamos estar nos céus,

Sigamos o ensinamento

Do nosso amado Jesus,

Que nos trouxe a sua luz,

P’ra transformar o momento

De tanta felicidade,

Em amor terno e profundo,

Mais que a grandeza do mundo,

Para toda a eternidade.



Já não pense, companheiro,

Que os outros amigos médiuns

Tiveram sorte e sossego,

Ao começar o apanhado

De tão difíceis dizeres.

Saiba que muitos penaram

E muito se preocuparam,

Ao tentarem dar início,

Ao que mais tarde parece

Acontecer por acaso,

Como se fosse facílimo

Oferecer nosso braço

Para esta psicografia,

Como ato de mecânica.

É que os dias vão passando

E nós não nos damos conta:

O que fica registrado,

Bem impresso e publicado,

É o que cai aos nossos olhos.



Vamos, agora, saber

O que se passa no etéreo,

Quando se quer atender

A quem, com tanta vontade,

Se põe tão logo a escrever,

Talvez por necessidade,

Pois, certo dia, disseram,

Com toda a sinceridade,

Que o objetivo desta vida

Era ter mediunidade.



Eis que a escuridão se alastra.;

Quase não dá para ver.

Por isso mesmo, querido,

Não pare mais de escrever,

Quem sabe esteja por perto

O momento de saber

Que é já chegado o momento

De tudo ficar sabido:

O que se queria obter,

E o resultado auferido.



Não pare, nós lhe pedimos,

Prossiga na mesma linha,

Estamos quase chegando

Ao ponto que programamos,

Porquanto, se há treinamento,

Da parte do amigo médium,

Também nós, aqui do etéreo,

Vamos imprimindo ao cérebro

Um movimento esquisito,

Muito lento mas propício

Ao apanhado de idéias

Que se fazem necessárias

Para que se possa chegar

A oferecer qualquer dia

Um pouco desta poesia,

Mesmo que esteja somente

Na cabeça desta gente,

Sem nada de sentimento,

Porque a hora é chegada,

De abandonar esta estrada,

Deixando o bondoso amigo

Lembrar-se do trato antigo.



Eis que haverá presunção

De poder oferecer,

A quem interessar possa,

Nossos préstimos de amor.

Não há de faltar socorro

P’ra quem experimentar

Chegar ao ponto em que estamos,

Para poder exprimir

Termos de serenidade

Ao amigo Wladimir.

Vamos ficar “na saudade”...



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