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Poesias-->1. COMECEMOS COM JESUS -- 14/07/2003 - 06:39 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O caminho de Jesus,

— Será bom não esquecer —,

Prometia muita luz,

Mas terminou de uma vez,

Na triste sombra da cruz.



Nosso Mestre inolvidável,

Com expressão jovial,

Buscava afastar dos homens

O que lhes fizesse mal.



Por terras desconhecidas,

Por longo tempo, Jesus

Peregrinou. E, depois,

Fez a sua aparição

Em grande foco de luz.



As ardências do deserto

Queimaram do Mestre a pele,

Mas nunca lhe arrefeceram

O seu grande amor que excele.



Quando o seu primeiro impulso

Para esta escrita ocorrer,

Afrouxe e relaxe o pulso

Para que possa escrever

De modo bastante avulso

O que queremos dizer.



Sabemos que este treino

Só trará bom proveito,

Se houver de sua parte

Persistência e respeito.



— “Paciência!”, dirá o irmão,

Se tudo for dar em nada.

É que o trabalho de agora

É só aula preparada.



Moçoila a cantar alegre

Tem um gajo no pedaço,

Querendo fazer muxoxo

P’ra quedar em seu regaço.



Embora mão não tenhamos

Para estes versos fazer,

Vamos levando esta vida,

Até ter de suspender.



Que belos são estes versos

Que pretendemos dizer!

Entretanto, o nosso amigo

Não tem nada a que temer.



Parecia estar o dia

Bastante prejudicado,

Pois tudo o que se escrevia

Demonstrava pé quebrado.



Risos, cores, serpentina...

É muito alegre o folguedo.

É como se estes versinhos

Se mudassem em brinquedo.



O dia será gostoso,

Pois tudo o que se fizer

Vai ter o visto do “mestre”

Para o que der e vier.



Somos ainda “tapados”:

Não conseguimos juntar

O ritmo leve das trovas

Ao sério raciocinar.



Caso exista vitupério

Nesta nossa atividade,

Que se diga desde logo.;

Faça-nos essa bondade.



Rezando p’ro bem de todos,

Ficamos o dia inteiro.;

De repente, percebemos

Que este amor vinha primeiro.



Um dia de antigamente

Bem mais longo parecia.

Hoje a vida passa rápido:

Chega logo o fim do dia.



Quando vem surgindo a idéia,

P’ra nossa satisfação,

Vamos logo registrá-la,

No fundo do coração,

P’ra depois analisá-la,

Com as luzes da razão.



Se for honesta e sadia,

Deixemo-la como está.;

Mas se for perversa e fria,

Expulsemo-la de lá.



São graves os pensamentos

Que podem estar contidos

Em quatro simples versinhos,

Já que ficam resumidos.



Recusando-se a dizer

Quem seria vencedor,

O amigo destoutro plano

Demonstrou ter muito amor

Por todos os litigantes

Que mostravam, ofegantes,

Que não temiam sofrer

As dores, que ele sabia

Sinal de supremacia.



Se lhe parece preciso

Deixar o posto da escrita,

Vá em paz, o caro amigo,

Pois que tem a alma aflita,

P’ra retornar em seguida

Para nos dar mais guarida.



Por ora basta, querido!

É bom você dar ouvido

A quem lhe veio falar.

Se for palavra de amigo,

Se puder contar comigo,

Você irá confirmar.



É pobre a rima que faço,

Muito mais rija que aço,

Tão inflexível e fria.

Mas, que fazer, caro amigo,

Se carrego aqui comigo

Esta alma “porcaria”?!...



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