AMOR RENASCIDO
Gritei tantas vezes teu nome,
Ouvi o eco ao longe.
Procurei-te no horizonte,
Entre colinas e montes.
No infinito o busquei
Vasculhei e não o achei.
Entre multidões eu estive,
Querendo ver tua face.
Corpos que junto ao meu,
Não me aqueceu.
Mãos frias nas minhas tocaram,
Na minha alma não esbarraram.
Os beijos me deram.
Meus lábios não acolheram.
No olhar nada tinham,
Nada falavam,
No meu olhar desfaleciam.
Mais uma vez gritei!
Mais uma vez procurei!
Mais uma vez busquei!
E no vasculhar te encontrei.
No infinito estava,
Distante de mim se encontrava,
Ao meu redor o meu olhar,
Não o achava.
Meu coração agora eu abro,
Meu olhar agora eu entrego,
Nesse amor que me achega,
Renascendo-me na entrega,
Das cinzas me erguendo,
Da escuridão me despedindo.
No sonho não mais vivo,
Na realidade agora eu sigo.
Encontrei-te no caminho
Meu amor teu será!
Não tendo nenhuma medida,
De corpo e alma não dividida.
Será a minha vida e
Eu serei a tua.;
E de amor faremos,
Todas nossas noites...
E todos nossos dias!
Cleide Yamamoto.
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