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Poesias-->BODAS DE SANGUE -- 12/07/2003 - 15:32 (LUIZ ALBERTO MACHADO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu me disse assim, me disse assim, me disse sim mais de mil vezes no meu sacrário que não se pode ultrajar



Noutra hora

Ainda os demônios da noite no tempo e todos os dias no pêndulo e as batidas do meu coração



E o meu cordão umbilical no ninho das enfermidades

Da boceta de Pandora

A repugnância pela maledicência

Oh não!



Estou pro que der e sucederá

E tantas vezes fui ao encontro do amor

Padecendo à custa de avassaladora paixão



Tantas vezes fui desfalcado por amor

Vento algum recusará que me faz falta

E até maltrata o bem-querer e o querer-bem



O amor me deu e só o amor levará

Na vontade de viver por todos os continentes

Na minha eterna gratidão à habitação dos vivos e dos mortos

Tantas vezes fui ao encontro do amor

E por isso

Sete vezes perdoei para poder fugir duma prisão pelo sortilégio do amor

Setenta vezes ousei amar e busquei uma meizinha do estrume de Jauaraicica para me curar de paixão profunda e proibida

Setecentas vezes amei com um pensamento vivo de que tudo transcende este universo absoluto

Sete mil vezes amarei para que exista a paz de Isaías em nosso estado e lugar



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