novamente expus a pele e ossos
para que possas rever-te
- o homem que és
novamente pudestes pedir-me
o amor que sonhas
agora, retomaste a memória
do que sentes
que mais podes pedir-me, homem?
teu próprio naco de felicidade?
a mim me dói tanto
silenciar
quando me buscas
a mim me dói tanto
esse amor que persiste
mas se afoga em incoerência
não é o mesmo beijo
nem o mesmo amor
ah, que meu amor transborda e se derrama
- desperdiçado e tonto
não podes sorvê-lo
sentir o amor alegre que carrego
- que nos fez rir, dançar, cantar
o amor que tens, agora
é o amor que buscas
mas como dá-lo a ti, assim?
não sou pessoa pequena
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