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Artigos-->Para Cada Dedo de Prosa uma Pétala de Rosa(Corrigida) -- 14/10/2016 - 19:42 (Luciana do Rocio Mallon) |
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Para Cada Dedo de Prosa uma Pétala de Rosa
Era uma vez uma menina chamada Crônica,
Muito agitada, travessa e tagarela
Que dançava balé e tocava harmônica
Sorrindo, toda a tarde, na janela!
A Crônica vivia num mágico jardim
O problema é que ela não era flor
Sua paixão platônica era o jasmim,
Que não reconhecia o seu nobre amor!
A Crônica tinha uma real e sincera amizade
Com as folhas sejam secas, ou, esverdeadas
Nelas, esta menina escrevia cheia de felicidade
Palavras com tintas de seivas perfumadas!
Porém um rígido querubim
Que era guardião e jardineiro
Daquele misterioso jardim
Falou à Crônica de um jeito traiçoeiro:
- Se você não é flor e nem Literatura
Darei uma missão a você com loucura:
Para cada dedo de prosa, uma pétala de rosa
Você precisa conseguir e obter
De uma forma sigilosa e ardilosa
Até o próximo amanhecer
Para cada pétala de rosa, um dedo de prosa
A Crônica ficou sem as mãos, mas com os brilhantes
A rosa ficou sem suas pétalas macias
Nesta missão arriscada e perigosa
O jardim acordou com mil poesias
Na despedida das estrelas cintilantes
Para cada pétala de rosa, um dedo de prosa
Assim a Crônica virou um suave poema
Por cada dedo e pétala que caíram de forma formosa
O céu amanheceu com aroma de alfazema
Para cada dedo de prosa, uma pétala de rosa
Assim o roseiral acordou com a alma vazia
Porém com a esperança mais doce e sedosa
Porque, finalmente, a Crônica virou Poesia.
Luciana do Rocio Mallon
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