sereias de minha terra
Sirenes de minha terra
dos tempos cheios de vida,
do princípio da quimera
desta pujança querida...
Sirenes de minha terra,
oh, relógio da Paulista,
o mais pontual e sonoro
que Ribeiráo tem na lista.
Sirenes de minha terra,
progresso,vida,esperança.
O passado que saudade.
Quanta riqueza e bonança.
Quem perto de vocë vive
meu relógio permanente
quer o teu sussuro culto,
no teatro de nossa gente,
Sirenes de minha terra,
a mais moderna a zunir
é aquela funérea e austera
que não ouvirei no porvir.
Sirene? Não,campainha.
Contrastes, uma do viver etéreo
a outra de final de linha
da estação do cemitério.
Ó sirene da Paulista
patrimônio aconchegante,
seja eterna,paisagista,
de teu povo tão vibrante.
jornal O Diário, 9/10/1975 |