Hoje o meu dia grita que precisa da poesia
tento escrever, saio em busca da inspiração e nada encontro.
No fim do caminho o abismo, no fundo, pedras, no rio....
Tento recuperar rimas na minha razão de escrever.
Na correnteza desse rio, perco-me em pensamentos.
No reflexo da água, procuro minha imagem em outra imagem,
Não acho!
Onde estou? Perdi a alegria , a poesia afundou...
Na margem do rio deixei os sonhos.
Que se foram como folhas, levadas pela correnteza...
Onde estão?
Na corredeira do rio vão minhas lágrimas
procurando as quimeras nos sonhos
sobre os rochedos a face cansada, incansável!
turvam as águas do rio,
Refletindo na ilusão de ter você sorrindo para mim.
Você, meu sonho!
Que com sua luz, criou outros sonhos, alegrou o coração
Transformou-se em dono de mim...
Onde está você agora, por que não vem?
Minha razão de viver!
Uma razão para escrever...
Com a brisa que toca a face sinto você ao meu lado
Revejo sua imagem na minha,
Meu anjo querido, amado, danado...
Bandido....
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