Artes marciais*
Atleta que pratica, profissionalmente, qualquer tipo de arte marcial não briga na rua; só o faz se for muito necessário e para se defender.
Cabe aqui lembrar o episódio do nosso grande Éder Jofre, o Galo de Ouro do Brasil, ocorrido há muitas décadas, em São Paulo.
Com a esposa grávida, em noite chuvosa, entra em táxi, cujo motorista, estúpido e mal educado, se recusa a transportá-los.
Poderia aplicar a força física e técnica de bater e desfigurar a cara do pseudochofer. Mas preferiu usar a inteligência, que sempre pôs em prática para derrotar muralhas do boxe.
Aguentou firme. Ligou para polícia. Identificou-se. Logo, logo o taxista estava no lugar devido. Ao ser preso, disse aos corretos policiais:
- Ah! eu não sabia que era o Éder Jofre.
Os representantes da ordem e do cidadão de bem, argumentaram:
- O transporte é público. O senhor não pode fazer distinção.
Ficou a lição: às vezes ganha mais quem tiver condições sobejas e souber administrá-las racionalmente.
* Brasília, DF, 11/08/2016.
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