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| Poesias-->NÃO DESISTA, AINDA É CEDO -- 23/06/2003 - 11:09 (Edna Berta) |
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NÃO DESISTA, AINDA É CEDO
Uma luz cruzou o espaço
Era noite escura
Fria
Silenciosa
Nem lua
Nem estrelas
Só ausência de luz e som
Eu, amedrontada e sozinha
Olhando aquela luz divina
Vindo me dar conforto
Me fazer companhia
Nas minhas ausências
Mais sofridas
Percebi ali, a mão de Deus
Aquela luz só podia ser um anjo
vindo pra me acalmar
Meu coração aquietar
Procurei sentido
Onde não havia nem esperança
Onde não havia vida
Nem sorriso de criança
E a luz clareou o céu
Trouxe de volta a Lua
As estrelas
começou a chover
e a gotas de chuva
Iluminadas pela lua
Pareciam pequenos diamantes
Me fez pensar em como tudo era belo antes
Antes de tudo
antes do nada fazer parte constante
Da minha existência
Me fez pensar que nunca
Nada está perdido
Pra tudo há uma chance
Para cada coração
Uma paixão
Para cada sorriso
Um aviso
Para cada lágrima derramada
Um canto de pássaro
Nada é defitnitivo
Nem eterno
Nem alegria
Nem tristeza
Nem beleza
Nem companhia
Nem abandono
e a noite fez-se linda
Convidando a uma insônia voluntária
A uma meditação necessária
Anjos existem
Pra consolar prantos copiosos
Pra dar esperanças
A caminhos fechados
Anjos existem pra te lembrar
Que maior é a dádiva de amar
De coração aberto
Se sua escuridão te amedrontar
Pense na luz cortando o escuro do céu
Imagine a presença de sons de flauta
a adoçar seu pensamento
Pra afastar este ou qualquer tormento
a dor dói
seja ela qual for
Mas seja forte
Seja guerreiro
Não ofereça sua vida de mão beijada
Só desista se Deus te abraçar
amorosamente
E te diga ao ouvido
Que nada mais é possível
Veja seu anjo
De lindas asas brancas
E peça-lhe forças
Nã desista
ainda
é cedo
Não tenha medo...
EDNA BERTA
EDNABERTA@POP.COM.BR |
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