FARRAPO HUMANO
Neste mundo procura,
Em flagelo, perdida.
Alma vagabunda
Solitária moribunda
Tropeça em si mesmo
Junta seus pedaços
Seus pequenos cacos
Olha, nada vê!
Não enxerga a sua frente,
Clama pelo amor
Em troca, da sua dor.
Farrapo humano
Amarga a perda
Chora a saudade,
Carrega o fardo,
Que nem ela sabe.
Sofre o que sabe,
Vive sua verdade.
Pobre se isola
Ela se magoa,
Só Deus é quem sabe...
Alma sofredora,
Seu sossego não encontra,
Perdeu o seu maior valor,
O seu grande amor.
Morreu para este mundo,
Para viver num mundo,
De infinita dor!
Cleide Yamamoto.
|
