Quando os mitos se desfazem o homem perde a esperança
Mote do povo brasileiro, diante do Governo Lula
José Virgolino de Alencar, em abril/2004
O ídolo é quem consola
o homem em sua fraqueza
como em sua franqueza;
na incerteza ele procura
a idolatrada criatura,
a quem ele diz amém,
é sua essência do bem
que mantém viva a confiança;
Quando os mitos se desfazem
o homem perde a esperança.
Trilhando a longa estrada
em busca de seu destino.
do encontro com o Divino,
o homem faz a caminhada
inda que dura a jornada;
mas eis que os mitos vêm,
perturbando sua andança
e seus sonhos se esvaem;
Quando os mitos se desfazem
o homem perde a esperança.
O Brasil elegeu um mito
para ser seu Presidente,
tido como competente,
nas estrelas estava escrito
que seu saber era infinito;
entanto, eleitores, pasmem,
o país não vai, nem vem
com essa falsa liderança;
Quando os mitos se desfazem
o homem perde a esperança.
Os seguidores da sinistra
andam meio cabisbaixos,
entre sustos e altibaixos,
pois só o mal se ministra
e o chefe não administra,
as boas medidas não fluem,
as expectativas se diluem,
há mesmo é uma lambança;
Quando os mitos se desfazem
o homem perde a esperança.
|