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Artigos-->O PIANISTA DE JAZZ PAUL URBACH -- 13/05/2016 - 14:47 (LUIZ CARLOS LESSA VINHOLES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O PIANISTA DE JAZZ P A U L U R B A C H



L. C. Vinholes



Em cópia de carbono azul, datilografado em 27 de junho de 1954, encontrei texto que escrevi sobre o pianista compositor Paul Urbach, um dos professores mais carismáticos do primeiro corpo docente da Escola Livre de Música - Pró Arte, em São Paulo. Não só pela sua personalidade e pelo seu carisma, mas também pela novidade das ideias que compartilhava não apenas nas conversas informais, mas especialmente nas aulas que ministrava, Urbach cativava e era admirado por todos que com ele conviviam. Mesmo antes da criação do Grêmio Béla Bartók, dos alunos da referida escola, órgão promotor de recitais e conferências, as tardes de sábado eram movimentada pelas "jam-sessions" realizadas por Urbach, seus discípulos e músicos que convidava. O jazz era pouco conhecido e praticado em São Paulo e no Brasil e Urbach tornou-se um dos seus mais dedicados batalhadores em prol da divulgação da linguagem que caracterizava a música praticada por músicos e comunidades negras dos Estados Unidos da América do Norte.



Aproveitando informações constantes do referido texto, em grande parte fornecidas pelo artista, publiquei em 13 e 20/06/1954, no jornal Correio Popular, de Campinas, SP, artigos intitulados “Paul Urbach, o batalhador da música de jazz” e “A última tournée de Paul Urbach”, ilustrados respectivamente, com fotos com os rodapés “Paul Urbach e Ella Fitzgerald, a maior cantora do mundo” e “Paul Urbach e Louis Armstrong”.



Nas rodas de amigos, com entusiasmo, Paul Urbach comentava que pretendia convidar alguns músicos estadunidenses para virem ao Brasil no final de 1954, para realizar "jam-sessions", no âmbito do programa das comemorações do IV Centenário de São Paulo, entre eles Fitzgerald, Armstrong e George Shearig.



A leitura do referido texto, reproduzido a seguir, traz outras informações que permitirão ao leitor melhor se inteirar a respeito deste pianista, compositor e mestre e de suas atividades no Brasil na década de 1950.



PAUL URBACH



Na época atual torna-se verdadeiramente difícil dizer, com absolta clareza e convicção e afirmar categoricamente, qual o maior pianista de música popular e jazz. Em primeiro lugar, deveríamos distinguir as diferentes classes de artistas deste gênero e, ainda, procurar os diferentes níveis.



Compreendendo perfeitamente a necessidade deste princípio para o julgamento e escolha do pianista que chamaríamos o maior intérprete de jazz e música popular da atualidade, é que relatamos, nos parágrafos seguintes, algumas das principais atividades de Paul Urbach e suas marcantes qualidades.



Ainda muito jovem matriculou-se no Conservatório Franz Liszt de Budapest, participando e convivendo com os alunos da classe de piano do professor Léo Konder, cujo nome era acatado nos círculos artísticos europeus. Recebia aulas deste insigne mestre e preparava-se para ser um dos grandes pianistas da sua geração. Depois de doze longos anos de estudo, recebeu o seu diploma.



Foram sempre coroadas do maior êxito suas primeiras apresentações. Embora isso, Paul Urbach notava que ainda não estava satisfeito e que seus desejos artísticos, no passar dos anos, não tinham sido alcançados. Fora, desde cedo, grande apreciador da música do jazz e da música popular em geral, sem distinção de origem. Percebeu claramente sua inclinação para este gênero de música e tomou a resolução de estudá-la a fundo e dela ser um dos mais ardentes defensores e intérpretes.



Apresentou-se na sua pátria, a Hungria, alcançando grandes e novos sucessos com a “música mais leve do mundo”, os quais o levaram a realizar uma tournée que alcançou os grandes centros da Europa, notadamente Suíça, França, Itália, Áustria e, logo em seguida, os Estados Unidos da América do Norte.



No decorrer de suas viagens, fez-se ouvir, além de outras cidades, em Berlim, Viena, Paris e Londres, onde a crítica autorizada o aplaudido admirando a liberdade de suas mãos e conteúdo de suas intepretações, mais notadamente nas improvisações, arte esta da qual Urbach tornar-se-ia o mestre e artista especializado dos nossos dias.



Nada mais faltava ao novel artista e seu nome tornou-se conhecido por todos os centros, sendo solicitada sua colaboração pelos principais conjuntos e orquestras do mundo. Assim foi que tomou parte nas orquestras de Glenn Miller, Leu Hughes, Arthur Brix e Fred Holt. Nessas ocasiões conheceu grandes artistas e ao lado deles realizou recitais e concertos inesquecíveis, entre os quais podemos citar o a dois pianos com participação de Arthur Chittison, pianista de Louis Armstrong, a quem nos referiremos mais adiante.



Nos longos anos de trabalho profissional, Urbach adquirindo novos conhecimentos, pois é um estudioso incansável, ele mesmo organiza sua orquestra. Foi na Suíça que fez suas primeiras apresentações, causando admiração e evidenciando que além de notável intérprete possuía as qualidades de diretor.



Preparava os arranjos para o seu grupo e compôs muita música. Entre a grande bagagem de compositor de Urbach podemos apresentar os títulos Fica na Família; Falaremos não só de amor; Si nos encontrarmos por acaso; Tenho ciúme de ti; Agora podemos falar sinceramente; Coração, esta história está mal contada; Tenho minha opinião de você; Ontem ainda pensei que não aguentaria; Mágica noite; Estudo em choro – o tão conhecido e aplaudido Lisabeth -, muitas obras mais, além de música para duas operetas francesas.



Entretanto, muito mais numerosas são as improvisações que alcançam calorosos aplausos em cada concerto que realiza, nos quais podemos observar um plano novo, uma acentuação mais característica, um valor rítmico ainda singular e um conteúdo que surpreenda. Tudo isto dentro das formas da música chamada “leve”, mas que, de fato, não é tão “leve” como se pensa, pelo menos, como dizia o crítico, “na interpretação e criação sumamente artística de Paul Urbach”.



Foi com o desaparecimento de Glenn Miller, o famoso diretor, que Paul Urbach, desejando visitar e conhecer outros países, embarcou para o Brasil, escolhendo a capital de São Paulo, para fixar sua residência.



Anunciada foi a sua chegada e, desde esse momento, foi disputado por emissoras e firmas gravadoras que desejavam ter para si as primeiras apresentações deste conhecido artista que acabava de chegar ao Brasil.



Firmou contrato com a Rádio América, apresentando-se inúmeras vezes. Foi ouvido ainda pelos microfones da Rádio Gazeta, Rádio Cultura, Rádio Excelsior e proporcionou aos aficionados do jazz as mais extraordinárias apresentações, nos teatros do país e nos estúdios de TV Tupi da capital paulista, por ocasião da sua inauguração.



Aqui revisou e editou suas transcrições, todas feitas com singular maestria e gravou inesquecíveis intepretações de obras vastamente conhecidas. Quem já não teve oportunidade de ouvir La Mer, Chanson vagabonde, Tee for two, The love of a gipsy, Lisabeth, Três palavrinhas, Terceiro homem, Voo da abelha, Sentimental me, Mona Lisa, My follish heart, Feliz Natal, Single Bells, Tenderly e outras tantas obras sobre motivos americanos, nos discos gravados por Paul Urbach?



Foi ouvido em todas as salas desta capital e em muitas outras cidades do país, notadamente Rio de Janeiro e Santos, e como concertista, desde que aqui chegou, tem proporcionado as mais notáveis apresentações, dentre elas salientando-se, pela grande importância de que se reveste a obra de Gershwin, em primeira audição Concerto em Fá.



Além de suas qualidades artísticas podemos observar suas qualidades humanas. São incontáveis os recitais beneficentes realizados, não nos sendo possível deixar de mencionar o que levou a efeito no Teatro de Cultura Artística cujo fundo reverteu em benefício às crianças desamparadas da Sociedade Pró Educação e Saúde.



Desde sua chega ao Brasil pôs em prática uma ideia que alicerçara através dos anos: lecionar. Iniciou suas atividades pedagógicas transmitindo aos jovens brasileiros todos os seus conhecimentos. Graças ao critério que possui, Urbach tornou-se um mestre de primeira grandeza, pois não se contenta a divulgar a música academizada, mas pesquisa e estuda as últimas manifestações, tendo sempre algo inédito para contar e apresentar à sua classe.



É sobejamente conhecido o dinamismo deste mestre que possui cerca de 300 alunos, desde o sul até o norte, sendo profissionais uma porcentagem de 25%. Muitos dos seus discípulos, convém notar, figuram como pianistas de bastante reputação e conhecidos nas orquestras e conjuntos de jazz da capital bandeirante.



Em 1951 quando a Sociedade Pró Arte realizava seu II Curso Internacional de Férias, em Teresópolis, considerado de utilidade pública pela prefeitura daquela cidade, Paul Urbach foi convidado para dirigir nos referidos cursos, as cadeiras de sua especialidade jazz e música popular – assim como as matérias consequentes: arranjos, orquestração e improvisação.



A modelo das grandes academias dos conservatórios e escolas dos mais importantes centros artísticos europeus, a Escola Livre de Música de São Paulo - Pró Arte, criou uma Academia de Jazz e Música Popular, confiando a Paul Urbach a direção da mesma.



Conhecendo perfeitamente o ambiente artístico de São Paulo e seus elementos, Urbach convidou os melhores professores aqui existentes e os recém-chegados da Europa para participarem do corpo docente da primeira academia deste gênero de música, oficialmente criada na América do Sul.



No ano passado (1953), por mais de dois meses, esteve afastado do Brasil a fim de atender inúmeros convites. Recordando os tempos do início de sua brilhante carreira, realizou tournée pelos principais centos artísticos europeus e estadunidenses. Há muito Urbach esperava uma oportunidade como esta para poder cumprir seus contratos e visitar novamente aqueles lugares que conhecera há tanto tempo e nos quais ergueu os alicerces de todo o conceito artístico que goza atualmente.



Visitou Zurique, Genebra, Berna, Lausane, Neuchatel, Engelberg e, depois, finalmente, Paris, onde alcançou elevadíssimo nível durante os recitais em importantes salas sob o patrocínio dos mais conhecidos e conceituados “hot-clubs”.



Não convém esperar mais para citarmos que entre os grandes fãs de Urbach – numerá-los todos é cousa compreensivelmente impossível -, estão o ex-rei Faruk, Barbara Hutton, Cole Porter e Errol Flyn.



O que mais interesse e curiosidade despertou entre os alunos de Urbach foram as inúmeras novidades que ele irá lecionar e executar de agora em diante, pois, nos Estados Unidos, teve oportunidade de conviver com os maiores intérpretes do jazz contemporâneo. Em Boston, St. Louis, Los Angeles, Nova York, Dallas, Texas, Houston, Miami e Hollywood, privou da intimidade de George Shearing, Peterson, Leni Tristano, Louis Armstrong, Ella Fitzgerald, Erol Gadner, Benny Carter, Arti Tatum, Ray Brown, Norman Grand, Charlie Shavers, com muitos deles realizando recitais e concertos.



Embora assim categorizado, Urbach guarda a modéstia de um artista consciencioso, afirmando: ”ouvindo esses intérpretes a maioria dos músicos e amantes do jazz e música popular, ficaríamos convencidos de que somos capazes apenas de imitá-los, pois é inacreditável o que eles conseguem como novidade dentro de cada execução”.



Em Nova York tocou com Erol Gardner na mesma noite em que uma jovem pianista norte-americana executava obras de Debussy e Bach. Urbach, como bom pedagogo que é, faz questão de mostrar a diferença entre o conceito que no Brasil tem a música de jazz e o que é na América do Norte – terra berço desta música -, o espírito do ambiente por ela criado.



O jazz, pelo caráter livre de interpretação e improvisação, possibilitou o aparecimento de diversos e variados estilos. Foi justamente para mostrar ao público da pauliceia a monumental e fascinante evolução da música ianque que Urbach realizou – como presente cultural trazido de sua viagem -, sob os auspícios da União Cultural Brasil-Estados Unidos, uma série de quatro conferências-recital intituladas “O Jazz – do Ragtime ao Be-bop”. Retrospectiva da música de jazz – Spirituals – História do Jazz – Hot e Híbridos – Épocas de jazz – Sweet Hot, Swing –, Estrutura do Refrain – Os pioneiros – O papel de Geog Gershun – O papel dos orquestradores – Instrumentos – Improvisação – Jam Session – Be-bop – Progressive jazz – Análise dos novos estilos, foram os subtítulos que nortearam esta monumental aula pública realizada no Auditório do Museu de Arte de São Paulo.



Tendo feito em breves traços biográfico um resumo, sem detalhes, das realizações de Paul Urbach, silenciamos para que o artista seja julgado por aqueles que o ficaram conhecendo.



Acrescento entretanto que, sem a menor dúvida, podemos afirmar que: com a capacidade intelectual e técnica, que por seus esforços e ensinamentos Paul Urbach é um dos artistas da chamada “música leve” que mais tem cooperado para o desenvolvimento das plateias nacionais, no que diz respeito à música popular e de jazz de primeira ordem, a verdadeira música considerada “leve”.



Registros sobre jazz e Paul Urbach por H. J. Kollreutter



Em meados da década de 1950 o compositor H. J. Koellreutter, diretor-fundador da Escola Livre de Música - Pró Arte, assinava a coluna diária Música, do Diário de São Paulo, e nela deixou inúmeros registros sobre as atividades de Paul Urbach.



Em artigo intitulado “Jazz”, Koellreutter registra, em três parágrafos, comentários de Paul Urbach a respeito do jazz e sua origem:



“O jazz nasceu do casamento de ritmo africano e da música cultural europeia, no berço do negro do sul dos Estados Unidos. O ritmo das cerimônias religiosas está de tal modo enraizado no organismo dos negros africanos que, inicialmente, através de sua contribuição, chegaram até nos as formas de ritmos”.



“A palavra jazz foi mencionada pela primeira vez na revista Variety, de 27 de novembro de 1914, publicada em Nova York, na mesma época em que o conjunto branco The Original Dixedland Jazz Band, segundo as tradições negras, estreou em New Orleans no Reisenweber Cabaré. Naquele tempo – comenta -, este conjunto compunha-se de três instrumentistas, piano, banjo e saxofone.



“Nos anos seguintes começaram a usar a palavra Jass, depois Jaz e, finalmente, Jazz”.



Em “No Mundo do Jazz”, de 18 de julho de 1952, o autor faz referência a gravações de Urbach e registra sua opinião a respeito das mesmas:



“Recebi as gravações do pianista Paul Urbach, Três palavrinhas e Voo da abelha, num arranjo de sua autoria. As peças, virtuosisticamente interpretadas, carecem, entretanto, de uma harmonização mais moderna e de maior liberdade inventiva, as quais garantiriam estilo mais pronunciado. É interessante o arranjo do Voo da abelha, de Rimsky Korsakow sobre o ponto de vista de movimento e forma. A gravação da Continental não me parece muito feliz, faltando ao ritmo, destaque na realização sonora”.



Em 27 de outubro de 1954, noticia a realização de recital de alunos de Paul Urbach no auditório do Colégio Caetano de Campos, do qual tomaram parte seus alunos: Eduardo Saig Filho, Maria Alice e Antonio Marcos de Moraes Barros, Michel da Silva Worms, Luiz Gonzaga Rocha, Lindaurea Oliveira, Luis Orlando Alcides, Maria Helena Terravi Costa, Suelly Maria Mendes, Carlos Alberto Martins Azambuja, Anna Maria Falcão, Claudia Carrone, Branca Rosa da Fonseca, Luiz Augusto Almeida, Wanda Castro Moura, Ana Maria Andrade, tendo sido colocados com destaque Antonio Marco Moraes Barros, Carlos Alberto Soares de Almeida, Yrae Aranha e Wilson Curia, este último vencedor do concurso Melhor Pianista de Jazz Amador de São Paulo.



Em 15/03/1955, Koellreutter, publica artigo intitulado “Paul Urbach”, registrando que na época, segundo o pianista, “o estilo hot é para a Europa o que o "cool-music" é para a América do Norte” e que na viagem que acabara de fazer aos Estados Unidos ficara “ainda mais convicto de que são os negros as maiores figuras do jazz internacional”. Segundo Koellreutter, nesta viagem à terra de Tio Sam, Urbach conheceu o "claviolin", instrumento muito semelhante ao piano, que, usando uma série de registros e timbres, imitava alguns instrumentos e com o qual prometia realizar apresentações em São Paulo.



Finalmente, a coluna Música de 28 de maio de 1955, no artigo “Jazz Dodecafônico” não fala de Paul Urbach, mas sim registra que, primeira vez, uma composição de jazz utilizando a linguagem criada por Arnold Shoenberg figurou de um programa de festival na Europa:



“Pela primeira vez na história da música, o jazz encontrou-se no programa de um grande Festival Internacional Europeu, ao lado da música sinfônica.



Foi em Douaueshinger, pequena cidade nas nascentes do Danúbio, que se levou a sério as palavras de Leonard Bernstein ao afirmar que é impossível falar da música contemporânea sem considerar a do jazz.



Os conjuntos de jazz de Kurt Edelhagen e do All Star apresentaram obras caracterizadas pelas sonoridades retidas do "cool-jazz", pelos ritmos excitantes de uma "jam-session", pelos acordes fascinantes do "progressive-jazz", as melodias expressivas do "blue" e os movimentos melódicos nervosos e acordes dissonantes do "be-bop".



A nota sensacional do Festival constituiu a obra intitulada "Versions in jazz", para grande conjunto, de Werner Heider. Em "Versions in jazz", partes livremente improvisadas revezam com trechos rigorosamente escritos na técnica dodecafônica. A obra que constitui uma interessante fusão de música sinfônica e jazz, obteve considerável êxito no Festival e suscitou os mais acalorados debates na imprensa especializada”.

Comentarios

ótimo  - 30/07/2020

Paul Urbach realmente foi um grande pianista, professor aqui em São Paulo, fui seu aluno durante uma temporada.

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