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Textos_Religiosos-->380 milhões de budas e budistas -- 21/08/2006 - 10:50 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pela imposição do bem de alguns
jamais se eliminará o mal de todos...




Leio algures que o budismo é uma religião filosófica baseada nas escrituras, na tradição leiga e monástica iniciadas por Siddhartha Gautama, o Buda histórico, que viveu aproximadamente entre 563 e 483 a.C., surgindo originalmente na Índia e expandindo-se através da Ásia, Ásia Central, Tibete, Sri Lanka (antigo Ceilão), Sudeste Asiático, como também para países do Leste Asiático, incluindo China, Myanmar, Coreia, Vietnã e Japão. Hoje o Budismo encontra-se em quase todos os países do mundo, amplamente divulgado pelas diferentes escolas budistas e conta cerca de 380 milhões de seguidores.

O Budismo ensina a desenvolver acções boas e construtivas, a evitar as ruins e danosas, tendendo a purificar o espírito e a treinar a mente. O objectivo das respectivas práticas é o fim do sofrimento decorrente da existência cíclica, samsara, despertando no praticante o entendimento da realidade última - o Nirvana.

A moral budista é baseada nos princípios de preservação da vida com moderação. Seu treinamento e exercício mental impelem à disciplina moral (sila), concentração meditativa (samadhi), e sabedoria (prajña).

Apesar do budismo não negar a existência de seres sobrenaturais (de facto, há muitas e variadíssimas referências nas escrituras budistas), não confere todavia nenhum poder especial de criação, salvação ou julgamento sobre os seres pensantes, não compartilhando pois da noção de Deus comum à maioria das religiões.

A base do budismo é a compreensão das "Quatro Nobres Verdades", ligadas à constatação da existência de um sentimento de insatisfação (Dukkha) inerente à própria existência, que pode no entanto ser transcendido através da prática do Nobre Caminho Óctuplo. Outro conceito importante, que de certa forma sintetiza a cosmovisão budista, é o das três designadas marcas da existência: a insatisfação (Dukkha), a impermanência (Anicca) e a ausência de um "eu" (Anatta).

Em sintéctico resumo, o budismo cultiva e aprofunda a meditação individual sobre o exercício físico por forma a obter quanto possível a harmonia existencial colectiva. Só que, como permanentemente se constata, não obtém consistência prática suficiente, ainda que se desdobre num aparatoso leque de renascentes budas, tal como todos os outros deuses. A religião óptima da humanidade paira pois ainda no vazio por descobrir.



António Torre da Guia

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