----- Os brasileiros, em pele viva e sentimento espiritual, conhecem a fundo a equação exposta em título. Talvez seja apenas necessário apelar-lhes à recordação sob sombra do gato escaldado com frio.
----- Antony Garotinho, pois, é mandão-mór no fulcro carioca e renasce no sonho de brasiliar a imensa e intensa brasa de anil através de verborrência castrante e inevitávelmente incisiva na seriedade popular, toda de novo embuçada nas cores e mel da política corrupta que assola o planeta e esfaima cada vez mais os súbditos do capitalismo desenfreado, que se embandeira na promessa, sistemáticamente em cartaz, de que faz mas não faz a felicidade futura dos filhos do povo, esse solar sagrado que cada qual traz no peito em permanente e devotada oração.
----- O garanhão Garotinho - pelos vistos a fama desde já se enfama ao nível das raínhas abelhares - tenta entrosar medidas de kesa-literatura e, possívelmente em evidência final, em lugar de proporcionar barcos e aviões miolares para que a juventude navegue firme na Internet, procura sim - parece - colocá-la a nado ou em voo de braços, sujeitando-a ao naufrágio ou à queda sem remissão. Medidas tais - está provado - demoram decénios a reparar o mal que fazem aos membros do raciocínio colectivo.
----- Afinal, o carão Garotinho ilude a quem ilude: não fossem as mães e os pais que não vão na treta - educam e afirmam os seus filhos desde a plumagem ao bico - e nesta hora o Brasil estaria sem referência e em completo desnorte linguístico, como aliás se vai sentindo. Garotinhos assim, enquanto satisfazem o ego dentre pernas, geram as legiões babelares e o caos social que daí descende.
----- A Educação faz-se para dar luz à razão. Garotinho, pelo que se afirma, tenta aoagar as velas no seu Estado!