Usina de Letras
Usina de Letras
149 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62145 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13566)

Frases (50551)

Humor (20021)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140784)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6175)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Em cana pela cana-caiana -- 30/08/2001 - 12:18 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Clique ali===>>> Veado relâmpago







Tu, ó cana de primeira,

broto semeado com carinho,

plantada como videira

não te disfarças como vinho.


Terra adubada foi teu cobertor,

foste aguada por muitos rios,

recebeste a luz com mui fervor

e te proteges de tempos frios.


Cresceste e, ao chegar ao ponto

foste podada, colhida, amassada.

Tornaste a essência desse conto,

como as de mil canas, analisada.


Tornaram-te a mais pura aguardente

e te julgas sempre em equilíbrio, com frescor.

Dentro do salão mais largo, reluzente,

mergulhas em copos e semeias muito torpor.


Por muitos foste elogiada,

pela euforia que causaste.

Por outros foste injuriada,

pelos fígados que causticaste.


Mui ciosa de ti, não raro te misturas,

sugas a cor da mais nobre madeira.

Repreendida, os preconceituosos aturas.

Promoves, sedutora, boa bebedeira.



O que buscaste, cana de primeira?

Querias ser boa rainha do sabor?

Ou, quem sabe tu cais costumeira,

sem te lixar para o seu bebedor?



(Com os cumprimentos do Tim, crente em tonteiras de porres,

vertígens objetivas e subjetivas, e desmaios facultativos)
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 38Exibido 1090 vezesFale com o autor