Viva Zé Pedro! Estamos todos imensamente satisfeitos com sua volta.
Não concordo com a retirada da literatura do currículo, por não concordar com Anthony Garothyn
em nenhuma instância. Temo que um novo horror substitua o horror passado. Assim como, agora, os territórios ocupados na Palestina, o massacre de Sabra e Chatila (conduzido pelo então ministro da injustiça Ariel Sharon) e os homens-bomba turvam o fato de ter acontecido Auschwitz. Aliás, para os partipantes dos realitixous pornôs, nunca existiram Torres Gêmeas ou Auschwitz.
O Holocausto é uma carta branca na mão do Sionismo, um nacionalismo de direita judeu.
Nietzsche avisou que os judeus e os anti-semitas acabavam ficando parecidos. Nietzsche era contra ambos ao mesmo tempo.
Provavelmente a Globo proibiu os temas políticos no decorrer do realitixous, como parece ter tornado um tabu a sexualidade do cantor de MPB Xéu André.
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Mas, ops, sobre o artigo de Kenneth Maxwell na Bolha de Sao Baulo. Será que aquilo não é artigo mentiroso plantado nos jornais pela CIA? O cara diz que FHC e Castañeda "são (ou eram) de esquerda"...Já pensou se eu escrevesse para o Contrera assim: "Contrera, eu gosto (ou gostava) de seus textos..." Faria muita diferença, não faria?
Outra: México não está caminhando para líder regional de jeito nenhum. O Nafta completaria uma anexação, uma integração subordinada. E Carlos Fuentes não é um nacionalista atrasado. Ele foi ingênuo em acreditar nos discursos de FHC, feitos sempre para agradar a platéia e cumprir tabela.
Ex: aqui no Brasil, FHC fala que a democracia racial é um mito. Em visita a Portugal, citou Gilberto Freyre e seu luso-tropicalismo. Não dá para levar o baboso a sério. Ele está tentando empurrar goela abaixo a continuidade. Tem, para isso, o apoio da embaixada americana. Foi isso que entendi.
Maxwell me pareceu muito vendilhão. O futuro da América Latina é abrir mão de sua soberania para se integrar de maneira subordinada aos EUA. É isso que ele prevê/deseja. Talvez, estimulado pelo departamento de estado. O que faz esse historiador aqui no Brasil, senào surrupiar a história? Em Éloge d Amour, seu último filme, Godard deixou anotada a presença dessa atitude entre os norte-americanos.
A Colômbia, cheia de assessores norte-americanos, se virar um novo Vietnã, terá de contar com a participação brasileira? Isso não é conselho, é ameaça. Na verdade, Maxwell prevê para nós o isolamento e a hostilidade, se não nos conformarmos em ser "mercado emergente" e não país soberano.
Preparem-se que o que vem pela frente é forçação
de barra imperialista mesmo, nada podemos esperar de Bushinho e seus asseclas.
