Eu e muita gente aqui vivemos entre "tapas e gargalhadas". Mas me espanta a ingenuidade de Mileda (será por isso que esses cisnes internéticos chegam quentes?) ao achar que Zé Serra, Weffort e FHC são cartão de visita que se preze.
Minha discussão sobre Allende e Bigue Bróder gerou a intervenção intempestiva de Mauro Pereyra.
Pragmático, ele deseja ação. Ele não se dirige a mim. Ele tem "passado de esquerda", distribuiu cesta básica "pacas" para a comunidade solidária e acha que não devemos esperar nada do nosso governo...Diz que nós, que fazemos comentários político-sociais, seríamos "intelectualóides" ou "pseudo-intelectuais". Esse cara pensa que intelectual é sempre agradável, ou que essa palavra é sinônimo de "crânio" e "inteligente".
É preciso parar com críticas abstratas, que não dão nomes aos boys. Querendo criticar alguém ou um artigo, sejam diretos, meus caros cidadãos-silêncio. Não fiquem na zona cinzenta da imoralidade...Pôxa, falar em cidadão silêncio é quase como falar sobre um gordo anoréxico.
Voltando à vaka frya: Uma desapropriação de uma empresa privada no tempo de Allende foi algo muito diferente que as ações dos bolcheviques. As empresas que Allende desapropriou não eram as instituições de caridade Pereyra S. A. e sim empresas que tiravam lucros altos num país de mão de obra barata.
E por que não posso falar em nome do povo brasileiro internacionalmente culto?