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Contos-->A Saga de Mané Beisola -- 18/02/2003 - 08:47 (Charles Wellington dos Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A SAGA DE MANÉ BEIÇOLA







“ Onde come um, coma eu!!!”










Este Livro é inteiramente dedicado a Nadiel, com grande carinho e amizade.









Autores:

Charles Wellington
Alessandro Martins
Celeste Queiroz










“Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com os fatos será mera realidade.”






ÍNDICE


Sinopse....................................05

O Nascimento...............................06

A infância.................................08

Terror em Quixeramubim.....................10

Tianguá me aguarde.........................12

Personalidade..............................14

Vamos trabalhar............................16

Amor Fatal.................................18

Vida Publica...............................19

Natal de paz...............................20

Amor estranho amor.........................22

Morte súbita por estupidez aguda...........24

Encontro da paixão.........................25





SINÓPSE



Depois de uma semana de sofrimento, aquela prisão de ventre crônica e estúpida, poderia a qualquer momento estrangular, e com isso viria a tona o inesperado e inexplicável fato.
Normalmente, surgimos através de uma fecundação ovular cabível a naturalidade humana, e porque não dizer, delinear ao ímpeto do ser humano normal e coerente.
Mas, as aberrações nos proporcionam surpresas inestimáveis e intransigentes, inaceitáveis à tolerância revogável institucionalizada no decoro ocular do óbvio.
Sendo assim, depois de uma evacuada, e porque não dizer defecagem plurital, chega ao nosso convívio o grande ser desolador e insolente; o grande Mané Beiçola.
E assim começa a sua saga...












O NASCIMENTO


Sonho realizado, aquela sofredora almejava o inesperado filho, que nascera estranhamente daquele modo inviável, e porque não dizer estúpido.
Porém, seu nome já havia sido escolhido em outros tempos remotos, portanto, não perderam tempo em batizar o legado recém chegado, de sua turbulenta e tenebrosa viagem a vida.
Para surpresa de todos, o capetinha ao invés de chorar, relinchava como uma mula desolada e porque não dizer desvairada demasiado.
A mãe pensando que era um garotinho perfeito, se depara diante de uma situação constrangedora e traumatizante. Pois, aquela doçura tão esperada, parecia mais um ET de Varginha, monstruosamente feio, e com os beiços um pouco avantajados, deflorando na amplitude labial.
Seus irmãos, aterrorizados diante daquele monstrinho, fogem de casa aos prantos, ameaçando não voltar nunca mais, ou enquanto Mané Beiçola estiver reinando absoluto naquele doce lar.
Suportamos sofrimentos, tristezas e até a dor, mas, conviver com aquela criatura era exigir demais de qualquer ser vivente, e o que é pior, ter que aturar seu relinchar desagradável para o resto da vida.








A INFÂNCIA



Era fácil observar naquele monstriculo retumbante, que seu futuro promissor seria recheado de glamour desvairado demasiadamente fértil.
Nos seus primeiros passos, já era possível perceber toda a sua destreza, através de raios fugidos de libertinagens indecorosas e infames.
Infância conturbada pelas prevaricações empenhadas de coisas almejadas, que brotavam em seu ser retrogrado e homogêneo.
Na escola, onde era carinhosamente chamado pelos colegas de Beiçolinha, as brincadeiras fluíam naturalmente. Vale ressaltar uma delas denominada “jumentinho”, onde Beiçolinha era sempre escolhido para ser o jumento que carregava os colegas nas costas pelo pátio afora, e ele brincava com todo prazer, se sentindo realizado pelo tratamento que estava recebendo.
Na hora da merenda, era corriqueiro ver Beiçolinha atracado com meio carioquinha e um copo de água com açúcar, isolado dos amigos, para que eles não pedissem um pouco do seu delicioso lanche.



Na sala de aula, servia de chacotas perversas destiladas sobre sua pessoa, mas Beiçolinha encarava com naturalidade o tratamento vip oferecido por seus mestres e colegas de sala.
Certa vez, vitima de diarréia bucônica e incontroláveis flatulências, o odor pairava sobre a sala. Aquele marasmo inespurgável e insuportável afetava as narinas de todos os seus colegas desnorteados e atônitos, diante daquela catinga operacional, ovacionada pelo vacilo anal inconcebível resultante de carnificina letal e suicida.
Imediatamente, o diretor da escola solicita a presença de um proctologista e uma equipe médica com quinze acadêmicos, mas, ainda não satisfeito, aciona o corpo de bombeiros, a ettusa, o detran, a fadec, a emlurb, o Hospital São Vicente de Paula, as Forças Armadas, um padre, a OAB, o Banco Central, o FMI, o dono da Churrascaria Central, do Balaio, o IML e a carrocinha.
Destacando-se nesse salvamento, nossos agradecimentos ao Corpo de Bombeiros, que com seu jato d`agua controlou aquele anus defecador medieval e subumano.






Terror em Quixeramobim



Atendendo a convite grotesco, Beiçolinha aceita passar suas férias em Quixeramobim. Seu amigo Carlos Moisés, aguardava ansioso a chegada do defecável, desumano e egoísta amigo.
Beiçolinha viajou na sua magrela, para não perder nenhum detalhe daquela inesquecível viagem.
Inverno carregado, deixara pelas trilhas grotas avermelhadas, expostas nas veredas do sertão agrestino. De súbito, Beiçolinha despenca de sua magrela, ralando sua cloaca pública e hemorroidica nos cactos e pedregulhos afiados como navalhas cortantes.
Sua magrela partida ao meio, já não conduzia mais aquele ser retrogrado e paspalho, e agora era necessário prosseguir viagem apoiado nas mazelas que o destino trágico poderia proporcionar.
Seu percurso agora seria feito a pé, e os quinze quilômetros teriam de ser vencidos de qualquer maneira.
Ao cair da tarde Beiçolinha aponta na entrada da cidade e seu amigo já o aguardava ansioso e tenebroso, temendo que algo de ruim tivesse acontecido.
Ao chegar em casa, Beiçolinha se ocupa do banheiro alheio. A defecagem se alastra pela casa e as pessoas pensam que se tratava de um suicídio.
O pai do Carlos bate na porta do banheiro perguntando: - Beiçolinha, que maconha é essa aí?
Neste momento uma viatura que transitava em frente da casa, escuta os gritos e resolvem dar uma batida, e um sargento alerta: - Aqui deve ser mais uma boca de fumo!!!
Dentro de casa os soldados gritam: - Mãos na cabeça vagabundos, está todo mundo preso!!!
Levados para a delegacia, Beiçolinha pede logo um banheiro, enquanto isso os demais eram interrogados. De repente alguns presos começam a gritar no interior da cadeia: - Socorro nos tira daqui, agente confessa, não precisa usar gás lacrimogêneo !
Foi então que o delegado entendeu que se tratava de um esvaziamento retal, e resolve liberar geral. Mas, ele não perdeu a chance de fazer um pequeno comentário:
- Este rapaz é verdadeiramente uma bomba de efeito moral.






TIANGUÁ ME AGUARDE


Saindo de Quixeramubim , Beiçolinha apanha um ônibus errado e vai parar em Tianguá. Temporal aguçado se alastrava no firmamento encobrindo o crepúsculo celestial, desonerando a noite sombria quase oculta nas vertigens negras da tramóia trivial do além soberano lunático.
Às horas avançavam e Beiçolinha apavorado sem saber o que fazer, resolve relinchar um pouquinho para passar o tempo.
Mas, uma doce e pobre velhinha assistia a tudo de camarote, porém os mortais tem o privilégio possuidor de compadecer de seus semelhantes. Apesar daquela criatura inespurgavel estar longe de se considerar um ser humano.
Convite feito e aceito, nosso amigo iria agora passar à noite na casa daquela singela e generosa criatura.
Alta madrugada, e a chuva não dava trégua. Os truvões detonados acompanhados de raios e curiscos riscavam o céu, desenhando figuras tenebrosas aterrorizando o breu enfático e apavorador.
Foi então que Beiçola resolve bater na porta dos aposentos da sua solitária e desamparada velhinha. Com um susto a coitada grita: - Quem é que está aí ?
Ele responde: - Sou eu, Abre aí que eu tô com medo!!!
- Que conversa é essa? Você quer é me comer!!! Seu lobo mau!!!

Foi então, que ele no seu cinismo sádico e intolerante, aos gritos carregados de histerismo irônico ameaça:- Se a senhora não abrir, eu vou devorar tudo que tem na sua geladeira.
Promessa feita, Beiçolinha ganha as estradas aos pinotes, suas passadas eram tão grandes que os pés batiam na bunda. E o medo da polícia não saíra do pensamento. Se é que aquele devasso mundano com seus dotes incorrigéveis pudessem pensar alguma coisa.








PERSONALIDADE

Aos 18 anos de idade, Beiçolinha se tornara adepto do sadomasoquismo apurado e adquirido em bebedeiras e orgias venosas. De agora em diante era comum vê-lo em pequenos prostíbulos, praticando a sua mais nova arte de viver.
Nestas casas noturnas ele costumava se deleitar com travestis, e transviados. A chibata trabalhava operantemente sem cessar, para realizar todos os seus desejos egocêntricos. Devassidão incontrolada transpirava naquele pobre rapaz, desprendido de qualquer apoio ou de um ombro amigo para orienta-lo. Beiçolinha agora era do mundo e na sua vida não havia tempo para dúvidas ou indecisões.
Ágil no seu modo de pensar, sabendo qual o caminho à percorrer.
Na medida em que o tempo passava, Beiçolinha ampliava os seus conhecimentos pornográficos.
Certa manhã, aquele inoperante acorda com uns gritos vindos da rua. Para sua surpresa, se tratava de um baitôlinha estericamente agonizando em frente da sua casa, alegando estar gravida, e com um argumento de que aquele filho era do Beiçolinha. Seu pai avisa de imediato: - Vamos ter que fazer o exame de DNA, se der positivo não se preocupe meu filho, não vamos deixar você e seu filho desamparados. Agora quanto aquele veado desocupado, pode manda-lo para os quintos dos infernos!!!










VAMOS TRABALHAR

É natural que qualquer ser humano, necessite e tenha por obrigação trabalhar, para ter o seu próprio sustento. Baseado na idéia de que o trabalho é o que dignifica o homem, com Beiçolinha não foi diferente. No seu primeiro dia de trabalho os seu hábitos e costumes agora seriam transportados para um novo mundo, que para ele e tanto para seus novos amigos, teria de haver uma adaptação para a nova realidade.
Com a sua apresentação a seus novos colegas, era claro e notório naquela criatura silvestre repulsiva e atenuante, um cinismo apurado, carregado de maldade, inveja e até mesmo traição. Aquela criatura transpirava o terror, e o ódio.
Mostrando que veio prá ficar, às quatro horas da tarde Beiçolinha telefona para sua casa e pede para falar com a sua irmã:
- Márcia, tá lembrada de meio carioquinha que eu guardei na geladeira?
- Ah sim, eu comi!!!
- O quê?. Como é que você faz uma coisa desta? Você é muito intransigente, e agora eu vou prá escola morrendo de fome!!!

As pessoas na sala ficaram todas atordoadas ao presenciar aquela discussão por um motivo tão banal, mas serviu para mostrar quem realmente era o novato daquela empresa.
Inúmeras vezes Beiçolinha foi encontrado no banheiro sentado na privado devorando sanduíches, para não dividir com ninguém. Hábito este desenvolvido nos tempos de colégio.
Mas, adorava pedir o creme dental das pessoas, com uma conversa fiada de que o seu havia acabado, e só escovava os dentes se fosse com água mineral. Agora, quando queria comprar alguém usava a técnica do suco-suborno. Onde as vítimas se viam acuadas sendo obrigadas a tomar aquele suco mediante pressão e chantagens emocionais.
Constantemente era encontrado no banheiro das mulheres, e a procura de pente era a desculpa esfarrapada.
Vez por outra ele era flagrado dormindo todo babado, e a boca cheia de moscas que se divertiam como crianças num parque de diversões.
Numa dessas tardes, já passavam das três horas, e o Beiçolinha foi encontrado dormindo. Seus amiguinhos resolvem aprontar uma com ele. De imediato acenderam algumas velas, ficaram de joelhos e largaram o pau a chorar, algumas rezavam enquanto Beiçolinha despertava com o seu próprio velório.
- Quê diabo é isso ? Eu pensei que havia morrido.
AMOR FATAL


Despertando paixão egocêntrica, Beiçolinha era admirado por uma colega de trabalho. Mas, sem obter êxito nas suas investidas, ela resolve atacar de frente para tentar amenizar aquele coração carregado de amor platônico.
Dominada pela emoção a pobrezinha não media esforços para chamar a atenção do amado e idolatrado.
Criava coincidências recheadas de desculpas para cruzar o seu caminho.
Mas Beiçolinha ao tomar conhecimento das intenções da garota, resolve fazer um charme, pois esta era a primeira vez que alguém realmente se mostrava interessado naquela trabuco retorcido. O problema é que a pobrezinha cansou de perambular batendo perna em vão, por uma causa perdida. Pois ela jamais teria o seu amado.
Diante das circunstâncias ela se aproveita numa festinha, para caçar qualquer um, embriagada seria uma presa fácil. Mas, o destino tratou apenas de plantar um chifre na testa do Beiçolinha para ele aprender que não se deve brincar com os sentimentos das pessoas, principalmente quando este sentimento é verdadeiro, e apenas quer ser feliz.


VIDA PÚBLICA


Destino cruel, culminava com a conjuntura turuna, incandescente da mesura prosopopéia instigada pelas condolências retificadas, do partido conservador que Beiçolinha degladeava no coito real das simpatias angustiantes que ele havia despertado.
Ao simpatizar pela política anti-social, sua cabeça agora estava voltada para as ambições materiais que os cargos arranjados através de influencias, resultantes de baixarias e chantagens implícitas dos seus correligionários.
Rabo preso pelos comprometimentos de seus cabos eleitorais, era comum vê-lo se vender a qualquer eleitor, e sua bandeira era:
“ AONDE COME UM, COMA EU !!!”
E assim começaram as suas trilhas trágicas, como vereador, jamais pisou da câmara, nem para buscar o salário, exigia recebê-lo em casa. E o pobre do tesoureiro não tinha outra alternativa, se não era ameaçado de ser exonerado do cargo, sem contar os nomes de ladrão que eram destilados sobre a sua pessoa, através de ligações à cobrar que eram feitas e descontadas no salário suado do tesoureiro.





NATAL DE PAZ

Voltando a Quixeramobim, para passar o natal, aquela mente diabólica já sabia perfeitamente o que iria buscar naqueles ares até então tranqüilos. A vida cotidiana prosseguia sem sofrer alterações. As pessoas eram felizes, não havia do que se queixar.
Porém, quando Beiçolinha surge com a poeira que o acompanhava na sua viagem, as pessoas mais do que apressadas procuram se esconder, ou então correr para dentro de casa.
O desespero agora tomava conta da cidade pacata, o prefeito decreta estado de calamidade pública, e o delegado anunciava o toque de recolher. Crianças com menos de dez anos não podiam perambular nas ruas, pois a população temia que aquele monstro disfarçado de turista pudesse devorar alguém.
Chegando ao seu destino, na casa da sua querida sogra a pobre velhinha entra em estado de coma, com o susto ao ver aquele ser de conformação anômala. Sua natureza era descomunal, e não havia quem não se assustasse diante daquela figura colossal.
Passado o susto, a coitada lhe oferece uma bananada e ele responde:
- Mas tem de ser cuada, se não eu lhe dou outro susto !!!!
A coitada imediatamente corre lá no quintal, e apanha uma calçola velha que estava dependurada no varal.
- Eu acho que isto aqui deve servir para coar a vitamina do meu querido genro.






AMOR ESTRANHO AMOR

Beiçolinha sabia da sua retrograda mentalidade adulterada nas facções de corrumpimento intolerável e destemido.
Sua família respeitava seus ideais de cobiças e invejas, como quem respeita uma mula desgarrada. Porém não havia como mudar aquela cabeça de bagre injusta.
Amava a desgraça alheia e se divertia com o sofrimento de seus semelhantes como quem estivesse em um parque de diversões.
Não havia perdão no dicionário hipócrita daquele injusto maledito, portador de pavor que o acompanhava durante toda a sua vida pregressa e sobretudo reduzida a bosta n`agua.
Aliciador de jumentos e mulas desprotegidos, resolve comemorar seu aniversário com um troca-troca em um matagal fechado em noite de luar. Enquanto o pobre jumento Galdêncio era travado a solavancos e sopapos desmoralizadores, Beiçolinha alcançava o apogeu incomensurável de sua libertinagem sádica zoofilistica, no qual usufruía do prazer carnal.
Insatisfeito com o ato, era chegada a hora do Galdêncio de descontar toda humilhação sofrida, naquela covardia sem medida. Bisonho, Galdêncio se deixa levar pela sua natureza, enquanto Beiçolinha se deleitava aos delírios do coito realizado.







MORTE SUBITA POR ESTUPIDEZ
AGUDA

Vítima de infeção intestinal, Beiçolinha agora seria mais um no leito de uma enfermaria do hospital Dr. José Frota. Como seu quadro em estado terminal inspirava cuidado dobrado, os médicos resolvem aplicar uma lavagem.
A sonda introduzida no ânus defecador e traumatizado, já não assustava mais aquele órgão molestado por toda sua vida preguessa.
Mas, de nada adiantava todo esforço dedicado aquela criatura, aos poucos Beiçolinha vai perdendo o sentido da vida, para iniciar sua viagem para a eternidade, e antes de dar o último suspiro, ele inclina o seu traseiro gordo para o lado e detona o seu derradeiro peido.
Os companheiros da enfermaria, não agüentando o mau odor que se espalhava pela sala, entram em estado de coma.
Enfim, a morte se apossa daquele ser apavorador até a vida eterna.








ENCONTRO DE PAIXÃO

Depois da sua morte, Beiçolinha é submetido a um Julgamento, onde ele pode presenciar toda a sua vida, para que pudesse aceitar a decisão mais sensata.
Os homens chegaram a conclusão por unanimidade, que a decisão não poderia ser outra se não manda-lo para o inferno, pois não dava para aceitar a presença daquele monstro no céu, com tanta hospitalidade.
Na chegada ele foi recepcionado pela intolerável e temível SEVANDIJA que fora enviada para o inferno, e em tão pouco tempo tomara o lugar do Cão.
Paixão à primeira vista, ela se entrega de imediato por um sentimento banal.
Beiçolinha por sua vez foge dela como o Diabo foge da Cruz e dela própria.
E assim encerramos mais uma linda e adorável estória de amor e ódio.







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