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Poesias-->ESQUECENDO-TE - II -- 01/06/2003 - 00:11 (Tânia Cristina Barros de Aguiar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Talvez eu pudesse, em algum momento

Rever as dunas do esquecimento



Mas nada há em mim de passado esquecido

Tudo se renova

Todos meus versos e gritos



Ah, que as umidades persistem e a densa névoa

Sucumbe ao sol da lembrança

Açucenas azuis renascem no jardim dos sonhos

A brisa fria corta todas as tardes

Como o olhar do amor

Como as longas mãos a enlaçar o dia

Como pudesse, novamente, tomar a taça cheia da alegria



O mar em ressaca açoita os rochedos

Lanço-lhe, em desafio, a mesma nau

Desfraldo as velas

Vou-me, jogo-me no profundo oceano

Para que não me encontres

Para que tua mão desapareça

Para que o pássaro negro mergulhe

No loop fatal do destino



Não há orgulho em mim, não te enganes

Apenas uma certeza triste

E aquele velho e tosco navio



Se não sucumbo aos teus apelos

Se não me lanço aos teus braços

É porque estou triste



Ah, que há ressaca e névoa

Um poema desesperado de despedida

- pão e vinho sobre a mesa

no ar, o velho solo de sax, almíscar

como nas madrugadas antigas



choraria por ti, nesta noite

choraria por mim

escreveria o mais belo poema de amor

como fosses novamente o meu amado

como fosse o dia terno, róseo de ternuras

como fosse, de novo, um velho tempo



há silêncio em mim, agora

- uma marcha fúnebre do amor

uma maré que vaza, vaza

até descobrir a areia branca, estéril, vazia

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