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Poesias-->COLAR DE TROVAS -- 31/05/2003 - 16:00 (Filemon Francisco Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
COLAR DE TROVAS



Filemon F. Martins



O que é um Colar de Trovas ? Trata-se de um conjunto de 13 trovas, obedecendo algumas regras básicas. Mais que isso, é o congraçamento de poetas que não se conhecem, mas que se unem ao escrever um colar de trovas. São trovas interligadas pelo último verso. Paulina Martha Frank, na 2ª Coletânea dos Colares, nos dá as regras para a formação dum colar, entre outras: 1ª) Todo colar deve ser formado de 13 contas (trovas). 2ª) Cada trova deve ter sentido perfeito, podendo ser destacada do colar, e, quando publicada, o 1º verso deverá estar entre aspas, e o fecho, em maiúsculas, identificando-se assim pertencer a um colar. 3ª) No colar perfeito, o mesmo trovador só poderá figurar uma vez. 4ª) A última trova (13ª), além de começar com o último verso da precedente, deve, como fecho, terminar com o 1º verso da primeira trova. 5ª) O colar pode, depois de pronto, ser aberto em qualquer trova. 6ª) O último verso de cada trova deve sempre dar um bom começo para a trova seguinte, evitando-se os começos com pronomes neutros, conjunções, etc.

7ª) No colar o assunto é livre, não sendo necessário fixar-se num tema só, a não ser em casos especiais, como homenagens, excursões, festas, durante os quais se concretiza um colar. 8ª) Para a estética aprimorada, convém evitar as rimas da trova anterior, exceto a do 4º verso. 9ª) Por fim, o penúltimo participante (12º) deve levar em conta a rima que não pode ser igual ao fecho para não ocasionar dificuldades ao último trovador que arca com o ponto mais difícil que é fechar um colar.

Melhor transcrever um exemplo da 2ª Coletânea dos Colares, organização de Paulina Martha Frank, de Campinas – SP, o COLAR ADÂMICO ( só trovadores ):





ESTENDENDO AS NOSSAS MÃOS,

mesmo aos nossos inimigos,

será o mundo de irmãos,

sem guerra e outros perigos.

José Miranda Jordão

Rio de Janeiro - RJ

“Sem guerra e outros perigos”

seria o mundo uma flor,

sem maldades, sem castigos,

só de amor, de muito amor.

Kideniro F. Teixeira

Fortaleza - CE

“Só de amor, de muito amor”

e de sonho mais profundo,

se eu pudesse, sonhador,

viveria nesse mundo!

Daniel de Carvalho

Nova Friburgo - RJ

“Viveria nesse mundo”

sempre com muita alegria,

se o amor fraterno e profundo

existisse todo dia.

Inocêncio Candelária

Mogi das Cruzes - SP

“Existisse todo dia”

vontade firme pro bem,

na certa, o Cristão daria

exemplos de fé... no além.

Mário R. Barreto

Ipiaú - BA

“Exemplos de fé... no além”

e a harmonia como meta,

seria a vida também

mais fácil, menos inquieta.

João E. Nascimento

Mogi das Cruzes - SP

“Mais fácil, menos inquieta,”

é a esperança de um porvir

que só a alma do poeta

é capaz de traduzir.

Armando de Toledo

Santos – SP

“É capaz de traduzir”

a grandeza do Universo,

quem consegue transmitir

belas mensagens no verso.

Jerry Filho

São Paulo - SP

“Belas mensagens no verso”

são elas bem transmitidas,

quem não olha o lado inverso

das coisas belas da vida!

Rodolfo C. Cavalcante

Salvador - BA

“Das coisas belas da vida”

que colhi, em profusão,

eis a mais nobre e querida:

Em cada verso – um irmão.

Filemon F. Martins

São Paulo - SP

“Em cada verso – um irmão”

há de encontrar, em verdade,

quem cultivar a Razão

na lavoura da Humildade.

Paulo Monteiro

Passo Fundo - RS

“Na lavoura da humildade”

quem planta boa semente

desfruta felicidade,

recolhe amigos somente.

Álvaro Faria

Rio de Janeiro - RJ

“Recolhe amigos somente”

quem ajuda seus irmãos.;

o amor é sempre crescente,

ESTENDENDO AS NOSSAS MÃOS.

Mário Ribeiro Martins

Palmas - TO



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