Se a insegurança me afasta,
Tira - me o senso e amordaça,
A culpa é tua.
Se cobro porque não vens
E peço mais do que tens,
A culpa é tua.
Se as diferenças não vejo
E os “nãos” já não percebo,
A culpa é tua.
Se espero da tua doçura,
Dos males todas as curas,
A culpa é tua.
Se o teu silêncio ignoro
E que voltes logo imploro,
A culpa é tua.
Que culpa tenho eu
Se a tua estranha magia
Me enche de fantasias?
bia
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