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Artigos-->A guerra entre palestinos e judeus -- 07/04/2002 - 14:12 (Felipe Cerquize) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No Oriente Médio, não consigo ver uma solução a curto prazo às expensas tão somente do diálogo. Existem traumas milenares e ações sórdidas na História recente, inclusive na presença de gerações ainda vivas, que impedem que um mensageiro da paz seja suficiente para estimular perdões. Há de se convir que, depois do inconcebível massacre anti-semita alemão e da hegemonia norte-americana no Ocidente pós-segunda guerra, aos judeus acabaram sendo permitidas diversas ações beligerantes que, hoje, levam à situação que estamos presenciando.



O governo israelense moderado da década de noventa foi esfacelado pelos radicais e pelo próprio povo. Primeiro com o assassinato de Yitzhak Rabin. O Nobel da Paz, Shimon Peres, assumiu o cargo de primeiro ministro, depois da morte de Rabin. Vieram as eleições e os moderados foram destituídos do poder pelo povo israelense. Hoje, vemos as atrocidades de Ariel Sharon e as contra-ofensivas do povo palestino com homens-bomba explodindo por tudo quanto é lado.



Não me parece que Arafat seja um radical. Não acho que seja coerente o que Sharon está fazendo com o pobre líder palestino. Se voltarmos aos tais

traumas milenares, fica difícil dizer de quem partiram as maiores atrocidades étnicas, mas, com certeza, no último meio século, predominam a ofensiva e o massacre israelenses. Arrisco até a dizer que o Sharon é uma espécie de Slobodan Milosevic, com a diferença de que tem o apoio, às vezes velado às vezes escancarado, dos Estados Unidos da América.



acho impossível que Arafat não esteja por trás de ações sanguinárias contra os israelenses. Enquanto Israel já teve diversos governantes, desde a década de 60, os palestinos o vêm mantendo na liderança por todo esse tempo. E não é por acaso. Hoje em dia, o egípcio Yasser Arafat é o simbolo da unidade palestina e provavelmente não haveria alguém com tamanha projeção internacional para divulgar as causas daquele povo pelo mundo.



Lembre-se somente que, em 1994, Arafat também recebeu o prêmio Nobel da Paz, juntamente com Shimon Peres, conseqüência de um admirável processo de conciliação que estava em andamento entre os dois povos.



Os dois podem até ser farinha do mesmo saco, mas você daria um Nobel da Paz para Ariel Sharon?



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