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cronicas-->Intinerário -- 09/11/2002 - 13:10 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Saí cedo de casa pensando em visitar António Damasceno, que mora no Novo Horizonte. E pensando, pensando...
Olhando as ruas com aquele olhar fixo no nada, me encontrei no meio da praça Floriano Peixoto. Cá entre nós, é tão bela, mas está deixada de lado. As minhas filhas sempre reclamam.
Tomei ar e me vi na Coriolano Jucá, atravessei a Tiradentes e a São José, já passando por dentro do velho Mercado Central e lendo em suas paredes o seu passado, me ví diante da Fortaleza.
Ah quanta beleza!
Dai a mais um pouco, já na António Coelho de Carvalho vi, na nova visão, mal acabada, da praça beira rio aquela facinação pulsante...
O Rio Amazonas em plena mare cheia, a valsar com os barcos a vela naquele sol raiante de alegria, a rebatizar o trapiche Eliezer Levy, a acompanhar com saudades, o surrado hotel Macapá. E com a sua brisa, de longe embala as árvores que no meu imaginar deveriam ser Ipês roxos ou amarelos, que dançam o majestoso balé da cidade, em frente a casa do governador e a Ordem dos Advogados. E depois segue a atiçar as embarcações e os mururés adormecidos no Igarapé das mullheres.
Por hora vicejei aquela manhã assentado no banco daquela praça. Depois tomado pela realidade lembrei do meu destino, me ergui altaneiro e pé ante pé subi as escadarias do meio da Zaguri, falei com a Katia, Diana e com um colega que estudou comigo em Belém.
Aqui tem tanta gente do Pará, do Maranhão...
Até do Rio Grande do Sul. Ninguém pode dizer diferente, se aqui não for o melhor local pra viver, onde será que fica o Paraíso?...
Mais adiante, já pela praça do Barão, em frente ao Correio Central consultei o relogio, era mais ou menos nove e cinco da manhã. Chegando à parada esperei, esperei...
Realmente nos fins de semanas é um calvário, pra ser mais exato uma história Africana.
Depois de horas, enfim, chegou o Jardim São Camilo.
Fiz sinal,entrei e paguei,paguei um real, pequei... Sei lá!...
Dalí seguimos pela Av Fav acenando para as Secretarias do Governo até entrarmos na Hamilltom Silva, bem perto da Jucap. Depois, já em frente a Polícia Federal viramos a direita. Seguimos a té a General Rondom, onde viramos a esquerda, pra seguirmos initerruptamente, passando pela consciência Negra, a UNA e o bairro do Laguinho. Entramos na via do bairro Pacoval, viramos a esquerda e a direita em frente ao Mercado do Agricultor, seguimos passando pelo Canal do Jandiá, que bem poderia ser um ponto Turítico, de entrada e saída de barcos e passeios de pais e filhos. É mas só futuro dirá.
No São Lázaro entramos na rodoviam passamos pelo futuro hospital do Cancer, a entrada do bairro Renascer, o terminal Rodoviário e de repente paramos.
A imprudência vencerá o medo.Alguém agonizava no asfalto vítima do trànsito bem em frente ao Detran.
Contudo seguimos viajem passando pela Coorporação dos Bombeiros,pelo futuro laboratório, pelos prédios do Terrap e Rurap e com uma curva pra direita entramos na rua Felicidade, fomos até o Posto de saúde com vista pra rodovia do Curiaú. E nova curva pra direita, seguimos pela rua do Boulevard até o seu limite. E mais adiante nova curva, agora pra esquerda. passamos pela recém inalgurada praça do jardim, depois passamos pelo esquecido projeto minha gente.
Etá povo sem memória! Em Alagoas ainda votaram no Color! E tantos Coloridos que temos aqui!
Já sob visão novamente da rodovia do Curiaú, entramos na Sebastião Lamarão, onde passando uma parada, na outra saltei.
Dei uma boa olhada ao redor, desci uma enorme ladeira e cheguei a casa do meu amigo dizendo-lhe:
-Rapaz como isso cresceu!
Contudo, apesar de muitas coisas é a cara dos nossos ancestrais. Muita coisa mudou, a cidade cresceu. Só que estaguinou.
-Quanta gente veio de fora e se acumulou!
-Puxa, nem acredito estou no Hemísferio Norte!
-Meu amigo pra te visitar foi uma aventura. Mas depois eu te conto. Me conte a sua!...
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