Usina de Letras
Usina de Letras
152 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62188 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10352)

Erótico (13567)

Frases (50593)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->. Mar de lama. -- 05/04/2002 - 18:11 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mar de lama.



Autor: Daniel Fiuza

05/04/2002



A sociedade enfurecida

Denuncia esse desmando

Sobre um jovem abastado

Que pouco ta se lixando

Queimou o índio Galdino

E o emprego desse menino

O povo ta questionando.



Seu pai é o presidente

Do tribunal de justiça

La do distrito federal

Onde a justiça é omissa

O garoto ta trabalhando

Muita grana ta ganhando

Nossa revolta ele atiça.



Nomeado com louvor

Diz o Correio Brasiliense

Bruno o marginalzinho

Para um cargo circense

Era pra ser um segurança

Trasferido com festança

Foi ser dentista forense.



Era um concurso público

Com doze vagas a ficar

O malandro não passou

Ficou em 65o lugar

Aumentaram pra setenta

Assim ninguém agüenta

É um prêmio por matar.



O salário de segurança

Era de mil e trezentos

Mas não ficou por ai

Todos estamos atentos

Brasil terra do Jeitinho

Ganhar salário miudinho

Era coisa pros jumentos.



Nomeado pra dentista

O salário quintuplicou

Para seis mil e seiscentos

Com o cargo que ganhou

É uma coisa vergonhosa

Viver nesse mar de rosa

Nessa o crime compensou.



Seô Edmundo Minervino

Ainda teve a cara-de-pau

Afirmou em uma entrevista

Que não houve ato ilegal

Do TJDF sendo presidente

Querendo enganar a gente

Com um ato sujo e imoral.



Até a marca Minerva

Que pra limpeza se usa

Enquanto o sabão limpa

Minervino suja e abusa

A marca fica prejudicada

E a população humilhada

Com essa justiça confusa.



Será que aqui no Brasil

Justiça não mais existe?

Cadê nossos promotores?

Que deixa a gente tão triste

Voltou o coronelismo

Junto com o paternalismo

Botando o dedo em riste.



Aqui fica meu protesto

Um cidadão enfurecido

Querendo um país honesto

Não quero ser oprimido

Quero o fim da corrupção

Orgulhar-me dessa nação

E o povo bem protegido.

















Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui