Você pode ter certeza que ao meu redor há tristezas... A minha alma agoniza, o meu peito sangra infeliz. Os meus olhos não conseguem chorar, a minha boca está amarga pra beijar e a cabeça tonta já nem pensa em pecar.
Se há dores, há imensas feridas e as nódoas no tempo não param de me lembrar, que traçei mal traçadas linhas. São marcas que em mim nunca vão deixar eu almejar a paz.
Nesse antro, cuja luz é o breu da madrugada, entrego o meu espirito ao silêncio dos muros.
Se a água não redime os meus erros,
Se o amor não alivia os meus sentidos...
Que eu siga a ermo, que eu siga até voltar a te encontrar... Quem sabe se numa dessas ruas, eu não seja por ti ser desculpado e pelo pai, compadecido ser perdoado.
Vale-me a insanidade absurda, pra ainda querer viver esta vida dulcíssima, que teimamos torna-la difícil.
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