Dedicado, com amor, a Bárbara de Sousa Almeida, o meu corpo-luz.
Na areia fina descansa a tua eterna beleza
E acercando-a se derrete uma onda breve
Aqui neste sonho de justa certeza
Ao som de uma arrepiante brisa leve
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Morre o mar a teus pés
E de ti renasce novamente
Na areia baila tua pele
E teus cabelos repousam simplesmente
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Bate a leve brisa em teu corpo
Teu coração sente a água bater
O sol brilha em teu rosto
Fruto de uma ilusão que não quer desaparecer
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Meu coração é teu
Só em tuas mãos pode viver
Sem ti sou um mar sem brisa
Onde batem ondas p’ra morrer
Ricardo Campos
09/2001
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