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Poesias-->Horizontes Perdidos -- 15/05/2003 - 15:45 (José Mattos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Pelas ruas solitárias,

Homens... Vagueiam como zumbis.;



Rumam ao degredo, em pares,

Com as feições contraídas num esgar

Que minam os olhos baços...

Quase mortos!



Quase também são suas almas,

Que emudecem, tolhidas em pensamentos,

Açoitados pela consciência

Em reprovação de seus atos,

Queimam em dor, ao sabor da chibata.



Caminham em pares,

Passos nunca antes caminhados

Ciciam cambiando seus segredos



Assim seguem seus caminhos...

Entre as arvores cinzentas,

Que não balançam mais folhas...



Perdido... O seu olhar emperrado,

Já não perscruta à volta...



Tateia o mundo à mãos cegas...

Cada uma o seu futuro,

Já não contemplam a noite...



Não sabem já, se é dia.





José Ferreira de Matos

matosprevpardo@bol.com.br

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