ENTENDENDO A ETERNIDADE
Vez de ativar o meu pensar,
Vou preparando o cantinho,
Aconchego será preciso,
Implanto assim a paz na mente !
Metódico e constante atingir,
Viaja–se das montanhas ao luar,
Salta-se para mais alto lugar,
Lá onde de longe mira-se o porvir !
Há, lá, melhor compreensão,
Pois perto estão os astros,
Não há tempo, sim rastros,
Inda remotos da Prima Ação !
É o espírito a voar,
Visitar perto e longe ninho,
Nada que deduza ato impreciso,
Equilíbrio, é o que se sente !
Falta a compreensão da Grandeza,
Aonde está a Centralização ?
Nas alturas, miniaturas ?
Como melhor entender ?
Aqui retorno para este mundo,
Necessito estudar muito devagar,
Unir valores de cada lugar,
Ir , sem medo, bem profundo !
Daqui e de Lá faço o balanço,
Sou pequeno e grande,
São reflexos que me garante,
Mas bem de vagar, me lanço !
Pergunto tudo à Natureza,
Como faço à Constelação,
Assim para as Criaturas,
Quiçá vão me responder !
Tento falar com a Terra,
Lá , me esforço , de coração !
Na música, melhor entendo o irmão,
Já se dá um passo, não à guerra !
Chegado o momento de unir,
Num mesmo momento,
Amor e sofrimento,
Entender, aceitar e seguir !
Não mais o espaço,
Só para raciocinar por hora,
Vou carinhosamente visitar,
Próprio mundo, devagarzinho !
Neste infinito campo, mergulho ,
Da matéria ao sentimento,
Colho o néctar, o alimento,
É a vivência, quanto me orgulho !
Paro, como no Alto, pura reflexão ,
Como sou grande ! Infinito !
Rio, choro, socorro ! Como sou Bonito !
Sou parte dessa Nobreza, dessa Criação !
Já não sinto nenhum cansaço !
Fiz a união das fases de outrora,
Meu jugo mais leve de carregar,
Com Deus, me despeço, vou para meu Ninho !
Boanerges Saes de Oliveira
22.00h – 26 outubro 2007
Brooklin – São Paulo – SP – Brasil
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