Na esquina do nada me perdi:
parei, olhei,
nada!
Espreitei furtivamente
Alguma manobra inimiga,
Nada!
Nada é o homem sem adversário
para sua espada,
Nada!
Não há Universo em seus olhos
nem amor que suporte
o peso danoso do ócio,
nada!
Sem o trinar das espadas
a ferir-lhe os ouvidos,
E o rufar dos tambores
a cadenciar sua marcha.;
O homem queda pasmado,
perdido em si mesmo
na esquina do nada...
Perde-se!
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