Achar, no Lugar de Saber
(por Domingos Oliveira Medeiros)
Sempre que afirmamos que é certo ou errado aquilo que nós “achamos” ou “desejamos” que seja certo ou errado, incorremos no subjetivismo. Devemos estar atento. O certo ou errado depende de formação de juízo. De prévia reflexão. De julgamento. De consulta à consciência.Vale dizer, de fazer bom uso da razão. De modo objetivo e honesto. Com total imparcialidade. Sem deixar que nossas impressões e desejos tumultuem o processo de conclusão. E nos afastem da verdade e do bem. E a verdade é única. E o bem não se confunde com o mal.
O Ayra-on publicou, recentemente, a meu respeito, o seguinte trecho, que ora transcrevo, de vez que o original fora retirado, à época, por estar em desacordo com as normas do site. Vejam o que ele disse a meu respeito, de forma gratuita, pois sequer o conheço:
“O cobra da parada : Tratado sobre a soberba ou a tragédia de Domingos.
“Concordo,integralmente, com o texto do companheiro Dom Kless, em Artigos, intitulado PERPLEXIDADE. Tem gente na Usina que se omite, lava as mãos para todo tipo de abusos, detesta mudanças e vive arrotando veneno, achando que é o "cobra" da parada. Doming” (sic)
Falam por aí, vizinhas alcoviteiras, que lavo minhas mãos para todo o tipo de abuso, falam também que detesto mudança. Os que dizem que abstenho-me de tomar posição aos abusos estes nunca leram este autor que aqui escreve, afinal estão ocupados demais escrevendo seus pensamentos no “chat” de avisos. Velhas Corcundas dessa arlequinada, curvadas de tanto olhar para o próprio umbigo. Os que murmuram entre si – cochicho das velhas. Também falam por aí que falo cobras e lagartos. Fala mesmo. Sou do tipo que não abre a boca sem motivo, e se abro vou falar o que tenho que falar.
Tu, Domingos, fala sobre meu veneno. Desferes assim o teu. Hipócrita. “Problemas existenciais deve ser tratados por especialistas. Há boas clínicas pisiquiátricas (sic!!!) e de psicologia aplicada à disposição. Quem precisar de ajuda que se manifeste. Podemos indicar alguns profissionais da área. Domingos.” Diferente de você eu não amenizo. Viveu falando sobre as tais mudanças em tuas minutas, então segura a pemba de uma delas. Faço oposição forte. Sou do tipo radical. O tipo de cara que autor que utiliza a própria literatura pra falar o que pensa, sem fazer rodeios, gostaria de ter o bom humor ferino do ZPA, mas não tenho então lá vai cobra e lagarto. Te acho um bosta. Se acha tão sábio, tão apto a dizer algo sobre tudo. Não importa o que seja, Domingos escrevera com a propriedade de um louco. A bem da verdade, sobre problemas existênciais, essa sua tentativa de afirmação só pode ser baixa estima. Portanto, procure um “macho”.
Uma proposta para ti... lei mais que escreva. Pois quem não lê, mal fala, mal vê.
Passar bem... Ayra-on *ps.: Foda-se
Desculpe-me. Mas não posso concordar com uma pessoa que pensa e age dessa maneira. Sem refletir. Sem pensar. Parece que se especializou em ser contra tudo que lhe desagrade. E também em confundir à opinião pública. Quando ele diz, taxativamente, que “Faço oposição forte, sou do tipo radical”, já mostra o grau de intolerância para com quem pensa diferente dele. Já mostra a incoerência de suas palavras, quando sugere um psicanalista para “meus (?) problemas existenciais. Até um “macho” ele sugere, para resolver os tais problemas. Que problemas? Deles? Por certo. Pois quem avia a receita deve conhecer bem o remédio que indica.
Na época em que realizamos a minuta da proposta, as disfunções no site já existiam. Embora em nível menos agravados do que agora. Há um evidente processo de deterioração de comportamentos e de atitudes. Há, evidentemente, uma grande necessidade de mudanças.
E não vejo estas pessoas que se dizem radicais, sem “papas na língua, preocupadas com isso. Será porque não foram eles os primeiros a levantarem ditas questões?
Surpreendem-se com o fato, já conhecido de todos, de que existem erros que precisam ser reparados. Os mesmos erros que foram apontados neta mesma proposta de mudanças, há um ano passado. Proposta para a qual, e uma vez convocado, nem ele nem o seu citado amigo José Pedro ofereceram qualquer sugestão ou crítica.
Mas ainda está em tempo. Faço um desafio. Que leiam a proposta de mudanças, ora republicada em Artigos e Cartas, e apresentem suas críticas construtivas; ou, se assim preferir, provem, com argumentação consistente, que nada do que ali está escrito pode ser aproveitado em benefício da melhoria deste site, dos colaboradores e dos leitores.
O Ayra-on e seus amigos sempre foram radicalmente contra as mudanças sugeridas para melhoria deste site. Não sei se por causa da antipatia gratuita que nutrem por minha pessoa. Ou se são, realmente, avessos à qualquer tipo de mudança. Inclusive aquelas destinadas a evitar a duplicidade de publicação de um mesmo texto em vários endereços; de poesias em artigos; de artigos em cordel; da criação de um espaço para bate-papo, liberando o Quadro de Avisos para os fins a que foi destinado; da criação de novos endereços para a crítica literária, enfim.
Não vou revidar as suas palavras no mesmo tom. Há determinados momentos em que o silêncio diz muito mais. Quem precisar de alguma indicação de bons livros para ler, pode acessar o meu e-mail. Felizmente, tive a graça de poder comprar e gostar de ler muito. E de fazer amigos. E de ajudar. E de aprender.
CONVIDO AOS QUE AINDA NÃO CONHECEM A PROPOSTA DE MUDANÇA para fazê-lo. Há uma republicação em Artigos e Cartas, a respeito. Obrigado.
