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Artigos-->A Lei do Errado também vigora no Trânsito -- 20/06/2015 - 16:13 (Marcelo de Oliveira Souza :Qualquer valor: pix: marceloescritor2@outlook.com) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Lei do Errado também vigora no Trânsito





A cidade de Salvador virou uma verdadeira Torre de Babel, ninguém se entende no trânsito, mas o que vigora mesmo é a Lei do Errado.

Todos estão cansados de saber que no Brasil as leis são feitas para não serem cumpridas, no trânsito também funciona assim.

A maioria dos motoristas esquece o que é preferência, o que é direção defensiva e principalmente o que educação.

O número de carros aumentou assustadoramente, o investimento ainda é muito pouco para organizar essa confusão urbana, assim o que vemos mais é desrespeito nas vias, os motoristas ditos “profissionais” são os que mais “aprontam” , fazem tudo de errado, mas quando um distraído motorista de carro particular faz alguma coisa, a buzina “come no centro” na melhor das hipóteses.

Num desses engarrafamentos eu estava parado seguindo a fila, quando um carro veio e colidiu com o meu, um homem saiu todo sem graça pedindo mil desculpas, disse que não tinha percebido a distância, por isso foi de encontro à traseira do meu, ele foi bastante solícito, apresentou um documento dizendo que ia fazer uma vistoria naquele momento e que ia resolver tudo da melhor maneira.

Deu o número do telefone celular dele, fez questão que eu ligasse para confirmar a veracidade e disse para eu fazer o orçamento do amassado que ia pagar.

Após eu ter feito o orçamento, liguei prontamente para ele, que disse ser um preço muito alto, eu falei que o preço aumentou um pouco para causa da pintura.

Depois disso ele não quis mais atender a minha ligação, onde prontamente fui registrar a queixa na secretaria municipal de trânsito, que aqui dá-se o nome de Transalvador.

Esse órgão não vai mais ao encontro do sinistro, a orientação é que se a colisão for pequena e sem vítimas, que a gente pegue os dados que puder e registre a queixa.

Feito isso, fui direto para o Juizado de Trânsito, onde fui muito bem atendido, foi “puxada” a placa do veículo, onde eu tinha tirado a foto.

Lá pegou-se todos os dados, dando início pois, a construção de um processo, em que foi marcada uma audiência do meio do mês seguinte.

Quando fui para a audiência, tamanho foi um grande susto, ele não estava lá, mas o pior é que a intimação dele não encontrou o seu destino, dando como endereço insuficiente.

A mediadora falou para mim que eu deveria procurar o endereço correto, para informar ao juizado, pois a instituição faz o favor de pegar os dados do elemento, mas quando não consegue, temos que tomar duas atitudes: Desistir do processo ou procurar o endereço do dono do veículo.

Ela ainda reiterou que eles vão tentar me ajudar e cruzar os dados com a Receita Federal, para ver se terei sorte, ainda disse que não podemos deixar de ir à próxima audiência, mesmo sem ele ir, nem deixar o caso À revelia, pois a gente pode pagar as custas do processo.

Perceberam como a justiça no Brasil é injusta? Não nos referimos à entidade, mas ao sistema que faz tudo para que arquemos com o nosso prejuízo. É por isso que as pessoas vão às vias de fato no meio do trânsito, porque o nosso país é uma piada de mau gosto, onde as leis são feitas para não serem cumpridas, elas são pautadas para pessoas de boa índole que não querem prejudicar as outras, como falou a nossa simpática conciliadora.

Esse é apenas mais um exemplo que em nosso país está tudo errado e que numa batida de trânsito não importa quem esteja errado, pois a fiscalização tem “outras coisas mais importantes a fazer” e tudo que você poderá fazer é l a m e n t a r.



Marcelo de Oliveira Souza,IWA











A cidade de Salvador virou uma verdadeira Torre de Babel, ninguém se entende no trânsito, mas o que vigora mesmo é a Lei do Errado.

Todos estão cansados de saber que no Brasil as leis são feitas para não serem cumpridas, no trânsito também funciona assim.

A maioria dos motoristas esquece o que é preferência, o que é direção defensiva e principalmente o que educação.

O número de carros aumentou assustadoramente, o investimento ainda é muito pouco para organizar essa confusão urbana, assim o que vemos mais é desrespeito nas vias, os motoristas ditos “profissionais” são os que mais “aprontam” , fazem tudo de errado, mas quando um distraído motorista de carro particular faz alguma coisa, a buzina “come no centro” na melhor das hipóteses.

Num desses engarrafamentos eu estava parado seguindo a fila, quando um carro veio e colidiu com o meu, um homem saiu todo sem graça pedindo mil desculpas, disse que não tinha percebido a distância, por isso foi de encontro à traseira do meu, ele foi bastante solícito, apresentou um documento dizendo que ia fazer uma vistoria naquele momento e que ia resolver tudo da melhor maneira.

Deu o número do telefone celular dele, fez questão que eu ligasse para confirmar a veracidade e disse para eu fazer o orçamento do amassado que ia pagar.

Após eu ter feito o orçamento, liguei prontamente para ele, que disse ser um preço muito alto, eu falei que o preço aumentou um pouco para causa da pintura.

Depois disso ele não quis mais atender a minha ligação, onde prontamente fui registrar a queixa na secretaria municipal de trânsito, que aqui dá-se o nome de Transalvador.

Esse órgão não vai mais ao encontro do sinistro, a orientação é que se a colisão for pequena e sem vítimas, que a gente pegue os dados que puder e registre a queixa.

Feito isso, fui direto para o Juizado de Trânsito, onde fui muito bem atendido, foi “puxada” a placa do veículo, onde eu tinha tirado a foto.

Lá pegou-se todos os dados, dando início pois, a construção de um processo, em que foi marcada uma audiência do meio do mês seguinte.

Quando fui para a audiência, tamanho foi um grande susto, ele não estava lá, mas o pior é que a intimação dele não encontrou o seu destino, dando como endereço insuficiente.

A mediadora falou para mim que eu deveria procurar o endereço correto, para informar ao juizado, pois a instituição faz o favor de pegar os dados do elemento, mas quando não consegue, temos que tomar duas atitudes: Desistir do processo ou procurar o endereço do dono do veículo.

Ela ainda reiterou que eles vão tentar me ajudar e cruzar os dados com a Receita Federal, para ver se terei sorte, ainda disse que não podemos deixar de ir à próxima audiência, mesmo sem ele ir, nem deixar o caso À revelia, pois a gente pode pagar as custas do processo.

Perceberam como a justiça no Brasil é injusta? Não nos referimos à entidade, mas ao sistema que faz tudo para que arquemos com o nosso prejuízo. É por isso que as pessoas vão às vias de fato no meio do trânsito, porque o nosso país é uma piada de mau gosto, onde as leis são feitas para não serem cumpridas, elas são pautadas para pessoas de boa índole que não querem prejudicar as outras, como falou a nossa simpática conciliadora.

Esse é apenas mais um exemplo que em nosso país está tudo errado e que numa batida de trânsito não importa quem esteja errado, pois a fiscalização tem “outras coisas mais importantes a fazer” e tudo que você poderá fazer é l a m e n t a r.



Marcelo de Oliveira Souza,IWA



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