O rangido dos dentes rasga o silencio da noite,
O brilho dos olhos perde-se num ocaso escuro
É frio, e o coração agita-se confuso.;
Perambulando em sonhos agitados
Perseguido por musas e medusas
Acordo esfalfado,
É quase manha!
O sol lava o rosto na janela do nascente,
Tirando um laivo de trevas dos olhos matinal
Observo taciturno seu rosto pérfido
Que, tênue resvala mansamente
Na réstia que vaza a frincha da parede
Pairando no ambiente.;
Quando partiste,
Com um sorriso devasso sobre o ombro esquerdo.;
Acompanhei impassível,
Seu aspecto desbotar lentamente no horizonte.
|