Com isso, engula mais esse podre
Saboreei o odor dos lábios
No beijo de língua e vermes
Viole com mãos sujas
O suor de minha doce testa
E com a língua entre minhas pernas
Salive-me o que ficou
Enganchado do tempo demiurgo
Do profano prazer que a violência
Excita sem deter
E deixarei escorrer em seus seios brancos
Todos os seus prantos idiotas
Pois o ar que você arrota
Não é mais seu
Alimente-se agora do que é teu
E continuarei a empurra-lhe os dedos
Por entre seus sonhos, a girá-los.
Faz parte
Fazê-la gemer na dança do prazer
O relógio progressivo
Que dita o ritmo dos movimentos
No traçado dos corpos
Num sincronismo melancólicos
Dos nobres mais nativos
É que ti violo cada vez
Mais firme, mais forte
Trocando saliva e toques
Como loucos animais