Caros Amigos, estamos acostumados a deixar em mãos de terceiros responsabilidade sociais que são, ou deveriam ser, unicamente da sociedade civil. Depois do IMPEACHMENT JÁ! não poderemos cruzar os braços, sentar no sofá de cara para a TV e achar que está tudo resolvido.
Os políticos pra lamentares vão começar a mostrar que têm caráter, que respeitam a vontade de seus eleitores...? Isto não vai acontecer. Por isso, temos de, simultaneamente às nossas responsabilidades profissionais de sobrevivência, achar tempo para o principal de nossas vidas: dirigi-las! Dirigir a vida política eo país em nosso interesse social.
Monitorar a ação pública dos políticos é tarefa dos eleitores. Normalmente eles são eleitos e estão com carta branca para começar, desenvolver e terminar seus mandatos com a corrupção institucional fazendo valer o aumento de seus patrimônios pessoais.
Se continuarmos a agir dessa forma irresponsável, indiferente, inerte, ociosa, não teremos conseguido nada de mudança institucional em favor de nossos interesses civis. E na primeira oportunidade, chamaremos o exército para substituir uma ditadura da corrupção por outra: a ditadura militar (seja qual nome tenha, provisoriamente).
Os militares estão se lixando para a qualidade da educação, da saúde, da mobilidade urbana, dos demais serviços públicos. Eles têm seu papel constitucional a defender. Cabe aos eleitores preservar a sociedade civil e seus direitos constitucionais.
Depois do IMPEACHMENT JÁ! teremos de fazer valer nossa vontade de moralizar a política pra lamentar desse país. Afirmar enquanto crime hediondo a corrupção congressual que vem desde o exemplo de Caminha que, cheio de caninha, escreveu aquela carta solicitando do rei de Portugal um empreguinho pra seu sobrinho e genro.
Se depois do IMPEACHMENT JÁ! sentarmos no sofá da sala de jantar pra ver novela e olhar as notícias do dia no Jornal Nacional, teremos a continuidade de tudo o mais que nos aflige há cinco séculos. E continuará afligindo se nada for feito mais que contemplação da realidade nacional da sala de estar no sofá frente a TV.
