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Poesias-->Fotografia -- 30/04/2003 - 18:17 (Clodoaldo Turcato) |
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Uma vez os homens choravam
As vezes amavam às escuras
Tantas vezes bebiam e desesperavam-se
É coisa de homens
Frágeis, pequenos, crianças infiéis
Amantes propícios
Uma carta aberta sem segredos
Sem orgulho
Desmascarados
Mas fortes, firmes em seus disfarces
Quão enganadora é a máscara
A sujeira deixa rastros
O lenho se quebra
A dor viceja
E o medo toma conta
Faz caso
Inglória sem choro
Uma vela que apaga
Uma dor losna
Cor opaca surge como ovni
Jamais se concentra em nada
Vulcão indócil
Humanos machos de plumas
Levados, moleques de corrimão
Choram hoje, como ontem
Como chorarão amanhã
Pois sempre serão os mesmos.
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