Já namorei muito no carnaval, já sai muito com amigos, irmão, vizinho, todos nós lá na Av. sete de Setembro, que junto à barra e o pelourinho são os palcos da folia.
Mas o sexo reina, alucina, as garotas perdem o pudor, os rapazes atacam, sem falar nos gays que soltam a franga.
É uma beijação total e irrestrita, as pessoas fazem sexo onde der na telha. Até na biblioteca Central do Estado a gente se esbarra com pessoas copulando. Rapazes pegando nos seios das mulheres que vão semi-nuas à festividade sob o som alucinante, mulheres e gays agarrando as partes intimas masculinas, é uma perfeita Sodoma.
Um dia desses eu estava chegando com uma turma ao Circuito e não acreditei em que meus olhos viram!um casal de adolescentes em uma via secundária ao evento, vestidos com “abadas” de bloco carnavalesco, enroscados, só dando para ver o vai e vem da “transa” alucinante, às 16 h. uma menina com uma aparência muito bonita, que se alguém me dissesse eu duvidaria.
Agora estão querendo privatizar o nosso carnaval, pois o sucesso é retumbante.
Apareceu há poucos anos o Camarote, com todo tipo de personalidades artístico-culturais, em que cobram pelo convite, com uma estrutura de hotel cinco estrelas, espalhando pelos principais pontos da cidade, limitando, direcionando, podendo a alegria baiana, Internacionalizando o carnaval e aglutinando o povo a um local bastante reduzido onde o número de participantes a cada dia aumenta e o espaço cada dia diminui.
Marcelo de Oliveira Souza
08/02/2003
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