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Artigos-->Não Vamos Trocar 6 Por 1/2 Dúzia: Uma Ditadura Por Outra (I) -- 09/03/2015 - 06:38 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desperta Pessoal! Há centenas de comentários em minha página de e-mails. Alguns deles nivelam-se à argumentação dos partidários de Dilma Pasadena e Lulla Gullag. Ou seja, não possuem fundamentação argumentativa coerente. Estão "cheios de razão" quanto à substituição da "ditadura da corrupção" pela ditadura militar.



Aos entusiastas de momento da intervenção militar (dita) (dura) constitucional, lembro as lições de história das ditaduras: brasileira, latino americanas, asiáticas, européias.



Lembram a Alemanha de Hitler e a Itália de Mussolini? Memória fraca? Lembram a virulência de rua da ditadura militar dos "anos de chumbo" no Brasil: explosões de bombas em bancas de revistas, explosões de bombas em shows de música e em teatros, cassação das liberdades civis. Censura da imprensa escrita, falada, TVvisiva. Violência militar gratuita nas ruas, nas salas de espera de cinemas, concertos e teatros. É isso que vc quer? Desperta, cara. Trocar seis por meia dúzia?



Já esqueceram as barbaridades das ditaduras militares na década de setenta? Não lembram mais de Stroessner no Paraguai (1954/89) Pinochet (1973/90) no Chile? Uruguai, Bolívia e Brasil: não menos de 35 mil pessoas foram torturadas, mortas ou consideradas desaparecidas na vigências dessas ditaduras militares.



Informem-se sobre a “Operação Condor” que em sua terceira fase incluía ações conjuntas de militares das forças armadas de países latino americanos que se revezavam na matança em países vizinhos, de quem eles consideravam simpatizantes do comunismo e de organizações políticas de militantes de esquerda.



Busquem saber sobre a militância militar e o preparo de forças de doutrinação ideológica nos tempos sórdidos da Guerra-Fria. Leia-se: nos tempos pós IIª Guerra Mundial. A luta pela preponderância ideológica, política e econômica dos capitalistas dos Estados Unidos contra os capitalistas da elite político-econômica (Nomenklatura) da ex-União Soviética.



No meio dessa luta ideológica estavam os demais países do mundo ocidental e do mundo oriental. Todos os seus povos se combatiam em guerras intestinas pela prevalência de um ou de outro modo de vida.

Esse conflito ideológico era estimulado de modo a fazer os habitantes esses países entrarem em luta uns contra os outros, de modo que os grandes capitalistas de ambas as potências do momento, aproveitassem os embates de ambos os lados para fabricar e vender armas de modo que as pessoas desses países pudessem se matar mutuamente, enquanto eles enriqueciam suas contas bancárias e seus patrimônios financeiros, políticos, jurídicos e econômicos, com a comercialização de armas.



Essa luta entre dinossauros políticos sobreviventes da Guerra-Fria continua, supostamente, a acontecer em países tais como o Brasil. O grupo político de Dilma Pasadena e de Lulla Gullag (PT e seus aliados) usa, ainda que de forma anacrônica, a argumentação cínica e oportunista de que estão a lutar para fazer valer os direitos dos menos favorecidos (os pobres) quando, em verdade, lutam em favor do enriquecimento ilícito dos membros de seus partidos políticos interessados em explorar a pobreza e o baixo nível intelectual das populações desassistidas por uma educação tipo Bolsa-Família.



As forças armadas brasileiras foram “educadas” pela Escola das Américas (“School of the Americas”) estabelecida no Panamá em 1946 mas, em 1984, após ser expulsa pelo Tratado do Canal do Panamá, fora transferida para a base do exército americano em Fort Benning, na Geórgia. Ela ficou conhecida nos anos setenta, com o estabelecimento das ditaduras militares nas Américas latina, central e do sul, como sendo “a maior base de desestabilização política, econômica e jurídica dos países da América Latina” que estavam naquele processo histórico de lutas intestinas pela prevalência de uma ou de outra ideologia.



Os Estados Unidos venceram a Guerra-Fria definitivamente com a queda do Muro de Berlin em 9/11/1989, a partir da unificação da Alemanha, até então dividida em dois blocos políticos, econômicos e ideológicos. Enquanto prevaleceram as lutas internas entre essas ideologias com interesses datados nas Américas, a Escola das Américas, de formação ideológica pró-capitalismo americano (“american way of life”) ficou conhecida entre seus opositores e na imprensa internacional, como “Escola de Assassinos”.



Sim, entre os povos bárbaros, com educação rudimentar, tipo o povo brasileiro, ainda hoje se faz presente o anacronismo ideológico e político da Guerra-Fria. Da Guerra-Fria entre a ex-União Soviética e o capitalismo americano vencedor.



Acontece que políticos oportunistas, tipo os perdedores ideológicos pró-União Soviética, ainda hoje desejam de forma maquiavélica e sádica, manter as mentes de suas populações plugadas na possibilidade de fazer ressurgir uma ideologia que, historicamente, já morreu. Simplesmente inexiste. Ou melhor: existe apenas nos discursos demagógicos de palanque de Lulla Gullag, Dilma Pasadena ou Stédile.

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