Usina de Letras
Usina de Letras
153 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62072 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50478)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->24. UMA NOVA MANEIRA DE VER A MEDIUNIDADE -- 01/04/2002 - 07:13 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Kardec desenvolveu todas as suas idéias a respeito da mediunidade e escreveu um livro a respeito, verdadeiro tratado que porta o título de O Livro dos Médiuns, como nenhum espírita desconhece.



De lá para cá, muitos autores, encarnados ou não, se julgaram no dever de acrescentar sobre o tema opiniões particulares ou aspectos que consideraram novos, o que se reflete, inclusive, num modo diferente de denominar os diferentes fenômenos de contato entre as esferas espiritual e material, conforme se acrescentaram novas nuanças de significado ao texto de Kardec.



Não nos cabe comentar a originalidade ou a impregnação de teorias pessoais nas diferentes visões destes teóricos do Espiritismo. Mas não podemos deixar de registrar que, na verdade, existem sempre aspectos inexplorados em quaisquer ramos das atividades humanas, de forma que o aprimoramento das idéias haverá de realizar-se, enquanto os seres não atingirem a perfeição, o que, se sabe, não se dará neste orbe de expiação.



Então, haverá de ser útil um enfoque novo a respeito de qualquer assunto, mui especialmente se se trata de algo inerente ao próprio fenômeno de que nos utilizamos para exercer este nosso direito de informar aos mortais a respeito do que espera por eles após a morte.



Inicialmente, apenas por curiosidade, temos de informar que existe considerável força dentro do movimento espírita que requer que todos os serviços de caráter espiritual cessem, no que tange ao relacionamento com o nosso plano, o chamado Espiritismo sem espíritos, para dar ao lema da doutrina sua extensão maior, favorecendo a que verdadeiramente a caridade seja o caminho para a salvação. Mas o que está realmente no fundo dessa tendência é o prognóstico auferido da história da mediunidade prática ou aplicada de que nenhum espírito que o homem possa contatar terá a ascendência moral de Jesus, o que tornaria inútil qualquer mensagem, tendo em vista que as diretrizes e cânones doutrinários estão registrados indelevelmente nos Evangelhos, tendo sido mal-e-mal, na opinião deles, comentados por Kardec. Por outro lado, não sendo nenhum mensageiro espírito de luz e possuindo os humanos um espírito de mesma grandeza que a deles, segundo os próprios ensinos das obras kardequianas, toda e qualquer manifestação etérea bem pode ser produzida no mundo, muitas vezes segundo padrões culturais, estéticos e morais adequados de maneira mais perfeita à compreensão do homem de hoje.



Mas essa é tese que seria um contra-senso se a defendêssemos, justamente por via psicográfica. Se o fizéssemos ou se algum espírito já o fez, foi por mera jocosidade ou numa pilhéria para iludir os incautos e pô-los em maus lençóis, caso se vissem a abonar a tese da ausência dos espíritos através destes mesmos.



Não é que terminamos por sugerir que os adeptos dessa tendência talvez o sejam por força de contribuições metafísicas?...



Mas vamos ao que nos interessa mais de perto neste desenvolvimento, ou seja, a nova maneira de ver a mediunidade.









Deixamos um espaço em branco como a criar certa expectativa, dando aos refolhos d’alma dos leitores oportunidade para meditarem consigo mesmos sobre para onde se encaminharão os pensamentos tão argutos destes mensageiros, que tivemos a coragem de declarar tudo quanto acima se leu a respeito das suspeitas de que nenhum desenvolvimento haverá de ser digno da consideração dos estudiosos espíritas.









Outro espaço em branco para sugerir que talvez seja exatamente esse o prisma da novidade que teríamos anunciado de maneira tão precipitada, porque nada teríamos para acrescentar ao volumoso acervo teórico sobre a matéria em pauta.









Nas esquinas da vida, ainda nos encontraremos para falar a respeito, talvez com a autoridade de quem realizou um trabalho completo e se sente altamente apaniguado por tanta deferência, dado o respeito que todos os leitores nos merecem, certamente porque nos tratam com tanta amizade e consideração.









Mas, não é verdade que qualquer que seja a idéia nova que consignemos irá fomentar um chorrilho de críticas, pela ausência da bibliografia correspondente e das citações obrigatórias? Que poderia haver de novo em simples assertivas provindas de grupo de estudantes de “fictícia” Escolinha de Evangelização? Não haveria de ser mais um aguilhão a acicatar os desejos de acusar o nosso médium de inconsciente tradutor de suas anímicas produções, pelo interesse que demonstra, agora na ordem dos raciocínios sob vigilância da inteligência e da emotividade, no campo das orientações inusitadas, o que se demonstraria de maneira cabal através da análise psicológica estruturada a partir do termo “novo”?



Fiquemos nesta alegria da consumação da passagem deste texto pelo canal das vibrações tornadas compatíveis pelo esforço conjunto do encarnado e do grupo que guardou todos os preceitos, para que o trabalho tivesse seu objetivo concretizado.









Mas, falando francamente, cá entre nós, não há algo de novo nesta mensagem, contrariando o antigo dístico de que nil novi sub solem.?!... (“Não existe nada de novo sob o Sol.” Palavras de Salomão, no Eclesiastes (I, 10)





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui