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Artigos-->Cracolândia: A Metástase Social Dos “Nóias” (II) -- 11/01/2015 - 13:50 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Esse câncer zumbi habitante das crackolândias, espalha e espelha os processos sociais de tolerância excessiva dos governos que se tornam parte integrante da convivência e conivência com os traficantes e seus protetores: os esquemas policiais que se locupletam do entulho social dessas criaturas traiçoeiras e violentas, que se aproximam da população adjacente em seus aglomerados urbanos para atacar, roubar, violentar, matar e saquear. Protegidos nas delegacias de polícia pelas representações burocráticas dos “direitos desumanos”.



Direitos humanos são para humanos. Direitos humanos, como diz o próprio nome, são para seres humanos. Não para essa escória desumana viciada em injetar nos cérebros primitivos drogas para as quais suas mentes não possuem a menor defesa no incremento das patologias as mais diversas e degeneradas.



Essas criaturas zumbis, esses piolhos de rua, criminosos que infestam as vias públicas tomadas pela fantasmagoria mal assombrada das crackolândias, nada têm de humanos. Por que então os funcionários das delegacias, policiais e delegados de polícia parecem não saber que esses virulentos homicidas, são autores dos delitos mais cruéis, que têm por único objetivo de vida disseminar o medo e a insegurança aos habitantes das casas, apartamentos e locais de trabalho próximas a seus aglomerados urbanos.



Por que os governos e o Estado não se veem inseridos nessa realidade como o que realmente são? São sócios majoritários dos lucros com o tráfico de entorpecentes e gastam as verbas públicas que deveriam ser canalizadas em direção ao atendimento da população necessitada de hospitais, casas de saúde, prontos-socorros, maior parte sucateados, e gastam essas verbas com o incremento da insegurança pública como se estivessem prestando um serviço social a essa corja de degenerados, ajudando-os a se drogarem e a afirmar as patologias da violência contra os membros das famílias que se veem avassaladas pela presença agressiva e degenerada dessa proximidade com seus apartamentos, suas casas, suas lojas de comércio.



Por que os esbirros dos chamados direitos humanos não veem que estão a defender a desumanidade mais explícita? Essas representantes dos supostos direitos humanos não veem que não há humanidade nenhuma nessas pessoas, nos objetivos pessoais delas? Objetivos a rápido, curto, médio e longo prazos? O objetivo dos zumbis das crackolândias reside exclusivamente em alimentar os distúrbios, o padecimento mental mórbido de fantasmas ambulantes que zombam da decência, do trabalho, da cultura familiar, da cultura escolar, da empatia com qualquer mínimo resquício de humanidade.



Se não são, comprovadamente humanos, no sentido existencial, filosófico-jurídico das ideias e princípios dos códigos das organizações institucionais, do cristianismo, por que os burocratas dos direitos desumanos não fazem a única coisa que precisa ser feita? Conduzir os membros desse exército de dementes aos locais onde possam ser tratados com os recursos médicos à disposição nos albergues do Estado que deveriam servir de abrigo até que possam ser reconduzidos ao convívio, sempre problemático, com seus familiares?



Essa metáfora social da impotência governamental das instituições de segurança, os exércitos de entidades penadas, almas esquecidas pela autoestima inexistente, sem memória humana, sem condições de deletar os arquivos de seus traumas, esses injuriadores do próprio cérebro, esses focos de tensão social pânica, não apenas desafiam os poderes constituídos, mas reforçam todos os dias a ausência de qualquer valor que pudesse inseri-los na convivência de uma comunidade dita humana.



Enquanto isso, os exércitos de piolhos de rua, esses zumbis que disseminam o medo e a violência, o roubo e a demência, sem qualquer possibilidade de reconectar a autoestima, continuam a fazer vítimas entre a população dos que não estão no trabalho diário de afirmar as próprias trevas. Continuam a se aprofundar nas sombras da destruição dos recursos das próprias mentes. Com o aval da proteção policial dos governos de apoio. É surrealismo demais, para qualquer observador dessas personas desestruturadas, que desmoronam na síndrome do pânico todo dia mais. E mais.



Essas criaturas desumanizadas foram, supostamente, abusadas sexualmente na infância, sofreram abuso sexual dos pais, familiares, vizinhos, sabe-se lá de quem mais. Sofreram abuso após abuso, e guardam em seus corações degradados e em suas mentes transtornadas, a memória desumana das dificuldades pessoais e sociais que nunca terão condições de enfrentar. E superar. A maturidade emocional é uma impossibilidade definitiva. As ciências humanas deveriam, pelo menos, tentar organizar a estrutura psíquica desses criminosos encarcerados na turvação de suas mentalidades e pulsões próprias da idade das cavernas.



Segundo Edgar Armond na obra Os Exilados de Capela, esta humanidade atual foi constituída em seus primórdios, por duas categorias de homens: uma retardada (demente), que evoluiu lentamente através das formas rudimentares de vida terrena, pela seleção natural das espécies, ascendendo trabalhosamente da inconsciência para o Instinto, e deste, para a Razão. Homens autóctones, componentes das raças primitivas das quais os primatas foram o tipo anterior melhor definido. A outra hierarquia, dos seres Exilados de Capela, orbe da constelação do Cocheiro, um, dos inumeráveis sistemas planetários que formam a infinita criação universal.



Esses demônios de rua são parte descendente desse hibridismo, zumbis aptos apenas aos transtornos e pensamentos aflitivos, vítimas de todas as espécies de anorexias nervosas, como podem restaurar a autoestima se nunca tiveram nenhuma? Como podem ser tratados como humanos, se nunca foram orientados para isso? Se não sabem, nem têm a mínima ideia do que é ser humano?



Os funcionários dos direitos desumanos nas delegacias ignoram propositalmente essas premissas de raciocínio que deveriam servir de base para a conclusão de uma reflexão lógica que expõe a interioridade sucateada desses zumbis. A infância deles ceifada pela estimulação violenta de uma sexualidade que, não apenas reduziu, mas ceifou qualquer possibilidade de reabilitação emocional com os atuais usos de medicamentos e técnicas de análise da psiquiatria e da psicologia.



A periferia de sua adolescência os feriu de morte quando eram crianças. Não há possibilidade de retorno. No máximo, podem minorar sua condição mental de Exilados de Capela. O inconsciente exerce uma influência de força pulsional que inibe qualquer tentativa de cura. Esses zumbis estão completamente incapacitados de fazer prevalecer uma história pessoal diversa. Eles não possuem contato com um Eu pessoal que possa superar sua condição de vítima. Vítimas, desde os dias vegetativos no líquido amniótico.



O corpo físico desses zumbis fora afetado pelos traumas do abuso sexual na infância e da necessidade de recursos para o crescimento apenas proporcionada por uma educação que não tiveram e não mais podem ter. E o crack completa esse estupro do corpo físico, violentando os neurônios, inserindo-os numa roda-viva de “janelas killers” de mentes dedicadas a se violentar. E a violentar seus semelhantes com a proximidade deletéria.



Os zumbis das crackolândias são vítimas de uma sociedade que não sabe pensar uma solução para um problema social que ela própria criou. E não há como possa ser solucionado, desde que esses ferozes piolhos das ruas são marionetados por pessoas que tiram proveito de sua condição desumana para mais desumanizá-los. Grupos criminosos usam-nos para roubar, matar, traficar, disseminar o terror pânico nas ruas inseguras das cidades. Eles são a matéria-prima para o enriquecimento ilícito dos negócios. Do tráfico de crack.



O fator econômico prepondera numa sociedade de consumo. Quem vai mudar isso? Quem se importa?! Os governos tiram proveito desses distúrbios coletivos da sociedade fazendo de conta que está atuando para suavizá-los. Mobiliza guardas, viaturas, pessoal dos direitos desumanos nas delegacias. Todos tirando proveito, de alguma forma, das deficiências dos demais. Como são semelhantes os governados e seus governantes.
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